Dificuldades nos primeiros tempos em Lisboa
Prestes a rumar ao México para representar o Toluca, o avançado português Paulinho concedeu uma entrevista à Sporting TV onde relembrou os principais momentos da sua passagem pelo Sporting. O jogador, contratado em janeiro de 2021 a pedido expresso de Rúben Amorim, começou por falar das dificuldades que enfrentou nos primeiros tempos em Lisboa: «Cheguei e fiquei num hotel cerca de dois meses. Ninguém queria mostrar casas por causa da Covid-19. Não consegui trazer a minha família, não podia ir a lado nenhum. Era treino-casa e casa-treino. O facto de termos um bom grupo, ajudou-nos. Foi um bocadinho deprimente jogarmos com os estádios vazios. Mesmo nos jogos fora, era incrível as receções que tínhamos.»
O icónico festejo
Com mais de meia centena de golos pelo clube de Alvalade, Paulinho deixou a marca do seu festejo bem presente. Uma celebração com uma origem que o avançado não se inibiu de explicar: «Surgiu numa fase difícil, no Gil Vicente. Surgiu no sentido de termos de ser fortes psicologicamente. Ficou! Os jogadores da formação podem imitar à vontade. E que possam levar para a vida deles. É sinal que é eterno. É bom ver, é sinal que inspirei alguém.»
O golo que deu o título de campeão
Paulinho destacou ainda o golo que deu o título de campeão nacional na época 2020/21 como o momento mais importante da sua carreira: «O [golo] do título de 2020/21 foi o mais importante da minha carreira! E foi de pé direito! Foi um virar de página, que espero que continue por muitos anos. O golo? A bola entrou na profundidade e o Nuno cruza muito bem, dos melhores que temos. Pensei: vou deixar-me em fora de jogo para, quando a bola entrar, estar à frente dos defesas. Foi uma descarga e uma emoção muito grande. Nesse jogo, um segundo parecia uma hora.»