Em entrevista ao programa Alta Definição, da SIC, o internacional português João Palhinha recordou o ataque à Academia de Alcochete, em 2018, quando era jogador do Sporting. O médio do Fulham e da Seleção Nacional relembrou os momentos de tensão e medo que viveu naquele dia, mas também a recuperação do clube leonino.
O ataque à Academia de Alcochete
«Foi um dia que nos marcou a todos», começou por dizer Palhinha. «Se temi pela minha integridade física? Um bocadinho. Lembro-me de ligar ao meu pai, a chorar e a dizer que não queria voltar mais ali. Tinha 21 anos...».
Apesar do susto, o médio explicou que, «em casa, mais a frio, pensei e não o fiz, pelo respeito que tinha pelo Sporting». O clube «felizmente, conseguiu reerguer-se e é com muita felicidade e orgulho que olho para o Sporting hoje em dia. Totalmente diferente daquilo que foi no passado».
O empréstimo ao Braga
Sobre o empréstimo ao Braga, em 2018, após o ataque, Palhinha afirmou: «Quando fui para Braga, após o ataque à Academia, fui com a sensação que não ia voltar ao Sporting. As coisas não me estavam a correr bem, estava a jogar muito pouco... Na altura o treinador era o míster Jorge Jesus, tinha 21, 22 anos e precisava de jogar. Isso mexeu comigo. Quando fui para Braga voltei a ter prazer de jogar. Fez-me o jogador que sou hoje. Mas nunca na vida pensei que iria voltar ao Sporting».