Morte de José Manuel Constantino deixa marcas indeléveis no desporto nacional

  1. Presidente do Comité Olímpico de Portugal desde 2013
  2. Primeiro licenciado em Educação Física a presidir o COP
  3. Liderou as duas melhores missões olímpicas de sempre de Portugal
  4. Condecorado com doutoramentos honoris causa pelas Universidades do Porto e de Lisboa

Uma figura central no desenvolvimento do desporto português


O mundo do desporto português está de luto com a morte de José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) desde 2013. Aos 74 anos, Constantino faleceu este domingo, vítima de doença prolongada, deixando uma marca indelével no desenvolvimento do desporto nacional.

«Aos familiares e amigos, o Sporting CP endereça as mais sentidas condolências, não deixando de enaltecer e agradecer os anos de dedicação ao desporto nacional», lamentou o Sporting em comunicado. O Benfica também destacou a «dedicação e paixão pelo movimento olímpico português» de Constantino, enquanto o FC Porto considerou que «Portugal e o desporto português perderam hoje uma das personalidades que mais marcaram o seu desenvolvimento nas últimas décadas».

Pioneiro na Educação Física e no pensamento desportivo


Nascido em Santarém a 21 de maio de 1950, José Manuel Constantino foi o primeiro licenciado em Educação Física (1975) a presidir ao COP, depois de uma vasta experiência na docência, tanto no ensino universitário (1994-2002), como no ensino básico, no início da carreira (1973-1986). Autor de livros e artigos publicados sobre desporto, era considerado um dos grandes pensadores sobre o fenómeno em Portugal, algo que foi reconhecido com os títulos de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto, em 2016, e pela Universidade de Lisboa, em 2023.

«O desporto português aprendeu consigo», afirmou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao condecorar Constantino com o doutoramento honoris causa da Universidade de Lisboa em novembro de 2023. «Não pode descansar, nunca descansou na vida. A sua vida foi feita de canseira ao serviço de Portugal. E, por isso, eu aqui estou para lhe agradecer, em nome de Portugal, esse passado de canseiras, mas apostar num futuro de canseiras que tem à sua frente», elogiou o chefe de Estado.

Os melhores resultados olímpicos de sempre


Constantino liderou o COP nas duas melhores missões olímpicas de sempre de Portugal, com a conquista de quatro medalhas em Tóquio2020 e outras quatro em Paris2024, depois da estreia no Rio2016. Antes, presidiu ao Instituto de Desporto de Portugal e à Confederação de Desporto de Portugal, tendo também ocupado cargos de relevo na Federação Portuguesa de Halterofilismo, na Fundação do Desporto e no Conselho Superior do Desporto.

«Deixa-nos um enorme trabalho feito pelo desporto português, do qual os nossos heróis olímpicos são o melhor exemplo», afirmou o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, sublinhando que Constantino «dedicou a sua vida» ao desporto e que «foi uma voz ouvida e acarinhada por toda a sociedade».

Uma perda enorme para o desporto português


O primeiro-ministro, Luís Montenegro, também prestou «sentida homenagem à obra que deixa, evidenciada pelos recentes sucessos olímpicos portugueses». A Liga Portugal decretou ainda um minuto de silêncio em memória de Constantino nos jogos das jornadas 1 e 2 da I e II Ligas de futebol.

Ao longo da sua carreira, José Manuel Constantino deixou uma marca indelével no desenvolvimento do desporto em Portugal, tendo sido uma figura central no alcance dos melhores resultados de sempre da delegação nacional nos Jogos Olímpicos. A sua partida representa uma enorme perda para o desporto português, que perde uma das suas maiores referências nas últimas décadas.

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