Numa entrevista concedida ao jornal espanhol A Marca, Francisco Conceição partilhou a forma especial como vive o futebol ao lado do seu pai, Sérgio Conceição, que também é o seu treinador no FC Porto. 'É difícil, mas a forma como eu e o meu pai vivemos o futebol torna tudo mais fácil, porque sabemos distinguir os papéis de treinador e filho, pai e filho, e jogador e treinador. Sabemos distinguir bem e continuamos a dar tudo para termos sucesso juntos, que é o que ambos queremos', afirmou o jovem extremo portista.
Apesar da relação única com o pai no futebol, Francisco revelou que o tema costuma ficar à porta de casa. 'Nós falamos de tudo. Falamos de futebol, mas só num contexto de trabalho. Em casa falamos mais da família, dos amigos, não tanto de futebol, porque também ajuda a aliviar o stress do futebol.', disse Francisco.
O jogador de 20 anos também falou sobre a sua experiência no Ajax, onde teve a oportunidade de jogar pela primeira vez fora de Portugal. Embora não tenha revelado se foi uma escolha acertada, Francisco afirmou que aprendeu muito com essa experiência internacional. 'Acho que aprendi outras coisas no estrangeiro que não teria aprendido em Portugal e penso que agora estou mais preparado para enfrentar os problemas e situações que surgirem este ano. Acho que aprendi muito com minha experiência no exterior.', partilhou o internacional sub-21.
Além disso, Francisco confessou a sua admiração pelo futebol praticado em duas ligas europeias: a La Liga espanhola e a Serie A italiana. 'A liga espanhola atrai-me muito, porque gosto muito do futebol, do país, do campeonato, da competitividade. Também gosto muito da Itália, porque o meu pai também jogou lá. É um país de que gosto muito. Portanto, há dois países que admiro.', revelou.
Por fim, o extremo do FC Porto destacou os seus objetivos para a presente temporada, afirmando que tudo fará para ajudar a equipa a conquistar títulos. 'O mais importante para mim é ajudar a equipa a conquistar títulos. É isso que me motiva e é para isso que estou a trabalhar.', concluiu Francisco Conceição.
