FC Porto perde surpreendentemente por 3-2 na Noruega

  1. O FC Porto começou mal a Liga Europa, sofrendo uma derrota surpreendente por 3-2 na visita ao Bodo/Glimt, da Noruega
  2. Técnico Vítor Bruno e defesa Nehuen Pérez lamentaram a falta de controlo e intensidade da equipa no jogo
  3. Ao intervalo, o Bodo/Glimt tinha cometido 10 faltas, enquanto o FC Porto apenas 1
  4. Guarda-redes Diogo Costa admitiu que faltou agressividade para travar as transições rápidas do adversário

Inicio desapontante na Liga Europa


O FC Porto começou mal a sua campanha na Liga Europa, sofrendo uma derrota surpreendente por 3-2 na visita ao Bodo/Glimt, da Noruega. O técnico interino Vítor Bruno e o defesa Nehuen Pérez lamentaram a falta de controlo e de intensidade da equipa portista ao longo do jogo.

Análise de Vítor Bruno


Começámos bem, a chegar com relativa facilidade à área. Sentimos que era uma debilidade as saídas por fora deles, mas nunca tivemos jogo controlado perante adversário com jogo muito direto e muito físico. Tivemos dificuldades a travar movimentos de transição e duelos, começou por analisar Vítor Bruno, à SportTV.


O técnico portista considerou que o indicador das faltas cometidas ao intervalo, com 10 para o Bodo/Glimt e apenas uma para o FC Porto, era esclarecedor sobre as dificuldades sentidas pela sua equipa em controlar o jogo. Procurámos corrigir ao intervalo, mas mesmo com 10 eles conseguiram ampliar. Depois foi tentar. Muito com o coração, com muito jogo aberto a obrigar a largura, mas eles fecharam-se bem e agarraram-se ao que tinham no bolso. Perdemos, este está fechado e não adianta pensar mais nele. Preparar o próximo com outra mentalidade, acrescentou.

Nehuen Pérez reconhece a má exibição


Também Nehuen Pérez, defesa argentino do FC Porto, reconheceu que a equipa ficou aquém das expectativas. Esperávamos muito mais. Vínhamos com o objetivo de começar bem e a ganhar. Arrancámos muito bem o jogo, mas eles encontraram-se após um golo em contra-ataque e aí começámos a entrar no jogo deles. Eles sentiram-se mais cómodos e faltou-nos mais intensidade no primeiro tempo. No segundo tempo, mesmo com a expulsão, sofremos o 3º golo e aí tornou-se tudo mais difícil, lamentou.


O jogador argentino considerou que não fizemos um bom jogo, faltou-nos muita intensidade e temos de continuar a melhorar. Ainda assim, Pérez garante que a confiança da equipa não ficou abalada: Obviamente que queríamos começar com uma vitória. Este clube pede-te isso, para ganhar todos os jogos. Há que levantar a cabeça e trabalhar mais forte que antes.

Diogo Costa aponta falta de agressividade


Também o guarda-redes Diogo Costa admitiu que faltou agressividade à equipa portista para travar as transições rápidas do adversário. Na 1.ª parte só fizemos uma falta e tínhamos que fazer mais. Normalmente, faltou a agressividade porque não soubemos parar. A falta de agressividade hoje em dia é muito mau, temos de saber parar esses ataques, lamentou.


Apesar da derrota, Diogo Costa acredita que não está nada perdido, faltam sete jogos, é aprender com estes erros e continuar a trabalhar. O guarda-redes reconheceu ainda que o FC Porto arriscou um pouco no nosso jogo, mais uma vez não soubemos parar transições, mas garantiu que não é um trabalho difícil de fazer, sabemos bem o que faltou. Temos que saber o que faltou e trabalhar sobre isso.

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  3. Vítor Bruno reconheceu que o menor tempo de recuperação face ao rival é «sempre um constrangimento»
  4. Vítor Bruno afirmou que «a margem de erro para um clube como o FC Porto é sempre zero, é sempre ganhar ou ganhar»