O embate entre Famalicão e Arouca ficou marcado pela falta de ambição das duas equipas, que protagonizaram um encontro pouco empolgante e sem grandes emoções, terminando com um resultado nulo.
Com a possibilidade de subir ao 5º lugar da classificação, o Famalicão entrou no jogo como a equipa com maior iniciativa ofensiva. No entanto, a formação de Armando Evangelista mostrou-se pouco ambiciosa e acabou por ter de dividir os pontos com o Arouca.
Estratégia conservadora do Arouca
Os visitantes, que ocupam uma posição delicada na tabela, optaram por uma estratégia mais conservadora, com o objetivo de não sair derrotados do Minho. Apesar de algumas tentativas de contra-ataque, a equipa de Vasco Seabra não conseguiu criar grandes oportunidades de golo.
Os primeiros 45 minutos foram muito táticos. Frente a frente duas equipas que pareciam mais preocupadas em não perder do que arriscar para ganhar, descreveu o relato do jogo.
Lances de algum interesse
Ainda assim, houve alguns lances de algum interesse, com os dois emblemas a terem gols anulados por fora de jogo. Trezza e Aranda marcaram para as suas respetivas equipas, mas as jogadas foram invalidadas devido a posições irregulares no início das jogadas.
Na segunda parte, a toada de jogo manteve-se, com o Arouca a entrar mais afoito e a ter mais bola, mas sem conseguir criar perigo real para a baliza do Famalicão. Os treinadores começaram a promover algumas alterações, mas o nível de jogo não melhorou, com a divisão de pontos a acabar por se justificar pela falta de ambição das duas formações.
Tirando a quezília entre Gil Dias e David Simão, a etapa complementar ainda foi pior jogada do que a primeira. A divisão de pontos acaba por se justificar pela falta de ambição das duas formações, pode ler-se no relato.