Embora limitado na gestão por só tomar posse como presidente da SAD do FC Porto no final do mês, André Villas-Boas tem-se multiplicado em reuniões nos últimos dias para procurar acelerar o processo da nova academia do clube.
O projeto que Villas-Boas apresentou ao longo da campanha e que prefere é o do Centro de Alto Rendimento, no Olival, num terreno de cerca de 31 hectares. Nesse sentido, o recém-eleito presidente portista reuniu hoje com elementos da Câmara de Gaia para procurar agilizar alguns dos processos burocráticos pendentes.
Planos para o novo Centro de Alto Rendimento
«Os cerca de 19 hectares onde será edificado o CAR e os 12 hectares adicionais de espaços naturais terão um custo total de 3,85 milhões de euros (terrenos). As duas primeiras fases de construção têm custos estimados em 18 a 23 milhões de euros e a terceira fase cerca de oito milhões. Na primeira estão projetados seis meses para os trabalhos preparatórios. A segunda fase, de 12 meses, contará já com a construção de cinco campos de futebol e residência para 46 suites, mais duas master suites, spa, áreas de hidroterapia, fisioterapia balneários, salas de administração e gestão financeira e um auditório de 56 lugares, espaços de lazer, salas de refeições, cozinha, além de salas para staff e administração. Numa terceira fase, de mais 12 meses, está projetada a construção do pavilhão, edifício de apoio, bancada com dois mil lugares e loja-museu.»
Academia da Maia ainda por detalhar
Porém, há ainda a questão da Academia da Maia que Villas-Boas ainda terá de conhecer ao pormenor, sobretudo os contratos assinados pela atual administração que, recorde-se, adquiriu os terrenos públicos e provados e adjudicou uma primeira fase de trabalhos, de terraplanagem, por 6,9 milhões de euros.
«Antes das eleições, André Villas-Boas prometeu analisar todos os processo e contratos relativos à Academia na Maia, pois a administração de Pinto da Costa já adquiriu terrenos e terá mesmo adjudicado uma primeira fase da obra.»
Transição entre direções
O FC Porto emitiu ainda um esclarecimento em torno da transição de direções entre Pinto da Costa e André Villas-Boas, precisando que não está a haver falta de cooperação.