O candidato à presidência do FC Porto, André Villas-Boas, fez declarações contundentes sobre a futura academia do clube, comparando a opção anunciada para a Maia com a solução proposta em Gaia. Villas-Boas afirmou que a localização na Maia está envolvida em «um chorrilho de mentiras» e que a opção em Gaia é mais viável. Em relação ao projeto em Gaia, Villas-Boas destacou a viabilidade da construção e a rapidez de execução da obra, prevendo a conclusão da academia em dois anos.
«Sobre o conceito do Olival e da nossa opção em Gaia, continuamos ativos e esperamos mostrar o conceito este mês ou em abril aos sócios. Reunimo-nos com a Gaiurb bem maio do ano passado, estamos agora à espera da reunião com a APA para ver se temos a mesma leitura sobre uns cursos de água que temos no terreno. Em princípio, não haverá problema algum, pelo que a viabilidade de construção da nossa opção diria que é total e o conceito de unidade e centro de alto rendimento profissional junto à formação do FC Porto para nós é o que faz mais sentido», afirmou Villas-Boas.
Por outro lado, Pereira da Costa, membro da lista de André Villas-Boas para as finanças do FC Porto, analisou as contas do clube e comparou as transações de passes de jogadores com os rivais Benfica e Sporting. Pereira da Costa destacou a margem de 11% registada pelo FC Porto em comparação com os 36% do Benfica e os 46% do Sporting. Este cenário levou Pereira da Costa a expressar descontentamento: «È uma comparação que não nos deixa envaidecidos, deixa até envergonhados. Nos últimos exercícios, se tivéssemos uma performance comparável, teríamos gerado mais 300 milhões de euros de resultados, pagaríamos mais de metade da nossa divida financeira».
Em relação às declarações de André Villas-Boas durante uma conferência de imprensa, o candidato à presidência do FC Porto abordou a questão do desempenho financeiro do clube em comparação com os rivais, destacando a diferença significativa no dinheiro gerado. Villas-Boas enfatizou a importância de uma gestão financeira mais eficiente e criticou os custos de intermediação dos jogadores e as percentagens de passe pagas a outros clubes.
«É um facto visível e risível de diferença absurda de dinheiro que entra nos cofres dos clubes comparado com os rivais», afirmou Villas-Boas. Em relação à administração atual, Villas-Boas expressou preocupação com os negócios realizados e a necessidade de uma mudança de cenário para evitar prejuízos futuros.
Em suma, as declarações de André Villas-Boas e Pereira da Costa refletem a preocupação com a futura academia do FC Porto, a gestão financeira do clube e a necessidade de melhorar o desempenho em comparação com os rivais. As propostas e críticas apresentadas pelos candidatos à presidência do clube evidenciam a importância de uma abordagem estratégica e eficiente para garantir o sucesso e a sustentabilidade do FC Porto no panorama desportivo e financeiro.