A partida entre o FC Porto e o Santa Clara na Taça de Portugal ficou marcada por uma polémica envolvendo as condições do relvado e do clima. Os jogadores portistas logo no aquecimento perceberam que as condições mínimas para realizar um jogo de futebol não estavam reunidas. No entanto, o árbitro Gustavo Correia decidiu dar início ao jogo, desconsiderando os apelos do FC Porto.
Através da transmissão televisiva, foi possível observar as poças de água no terreno de jogo. Os jogadores não conseguiam efetuar passes rasteiros e os duelos físicos eram constantes, colocando em risco a segurança dos jogadores. Após oito minutos de jogo, o banco de suplentes do FC Porto levantou-se para solicitar a interrupção da partida, porém, o árbitro não acedeu ao pedido.
O FC Porto sentiu-se prejudicado pela decisão de Gustavo Correia e manifestou o seu descontentamento com a situação. Segundo fontes do clube, os responsáveis portistas consideram que o árbitro foi insensível às chamadas de atenção e pedidos para adiar o jogo, colocando em risco a integridade física dos jogadores.
O jogo foi interrompido após 27 minutos devido ao estado impraticável do relvado. Ficou acordado que o restante da partida será disputado no dia 27 ou 28 deste mês. Essa situação gerou um desconforto para o FC Porto, que terá que fazer mais uma viagem aos Açores.
Este incidente destaca a importância de garantir a segurança dos jogadores em todas as partidas. O futebol é um desporto de alto nível e é fundamental que os árbitros estejam atentos às condições do relvado e do clima antes de dar início aos jogos. Esperamos que situações como essa não se repitam no futuro e que a integridade física dos jogadores seja sempre preservada.