O FC Porto demonstrou uma grande eficácia no ataque, mesmo num jogo com um resultado magro de 1-0. Os dragões tiveram oito remates enquadrados, igualando o seu máximo nesta época da Liga. No entanto, o guarda-redes do Chaves, Rodrigo Moura, esteve inspirado e realizou seis defesas importantes, evitando um golo certo.
O lateral João Mário foi uma das figuras do jogo, apesar de ter saído lesionado perto do final. Com 60 ações, incluindo dois passes para finalização e dois remates, João Mário marcou o golo decisivo, sendo esta a sua primeira ação para golo nesta temporada da Liga.
Destaque também para o desempenho impressionante do central Zé Pedro. O jogador mostrou-se determinado e teve o maior número de ações no jogo, totalizando 100. Além disso, destacou-se pela sua progressão em condução, acumulando 232 metros percorridos.
No lado do FC Porto, Pepê foi um dos jogadores mais ativos. Apesar de não ter sido o melhor em campo, Pepê realizou cinco remates e compensou uma oportunidade flagrante perdida com uma assistência para o golo da vitória. Além disso, foi o jogador portista que teve mais ações na área do Chaves, com nove no total.
O Chaves não conseguiu criar muitas situações de perigo para o guarda-redes do FC Porto, Diogo Costa. A equipa visitante apenas forçou duas defesas do guarda-redes, sendo que a segunda foi crucial, já para lá dos descontos, com Diogo Costa a travar um remate de Jô que tinha uma probabilidade de golo de 26%.
A arbitragem do jogo também foi alvo de críticas por parte do FC Porto. Segundo a newsletter Dragões Diário, o aspeto mais negativo da noite foi a atuação da equipa liderada por Gustavo Correia, que cometeu vários erros. No entanto, o facto de o jogo ter sido dirigido à moda antiga, sem o apoio do videoárbitro, foi reconhecido como um ponto a favor pelo clube.