A dois dias do seu primeiro 'clássico' da época, no domingo, frente ao FC Porto, no Estádio da Luz (20:45), o Benfica procura aproximar-se dos rivais numa temporada que se divide em partes quase antagónicas.
Da primeira até à quarta jornada, ainda com o alemão Roger Schmidt no comando, o Benfica deu «pontos de avanço aos adversários» ao atravessar «uma péssima época de 2023/24, com ausência de resultados e um 'divórcio' evidente entre adeptos e equipa», como explicou o presidente Rui Costa. Apesar disso, a estrutura do clube manteve o técnico alemão.
O arranque difícil
Os primeiros sinais de alarme surgiram logo na estreia, com uma derrota na jornada inaugural (2-0 em casa do Famalicão), e depois, apesar de vencer Casa Pia (3-0) e o Estrela da Amadora (1-0), o Benfica «não resistiu a novo jogo fora (1-1, com o Moreirense)». Um contexto de «perda de cinco pontos em 12 possíveis», que culminou com a saída de Roger Schmidt.
A mudança de treinador
A chegada de Lage «teve efeitos práticos nas 'águias', que desde então somaram cinco vitórias consecutivas no campeonato e uma dinâmica expressa em 19 golos marcados e três sofridos, em contraste com os 5-3 em quatro jogos de Schmidt». Aos «números de Lage, que tem ainda um jogo em atraso na Liga», acresce «a componente exibicional, sobretudo nos primeiros jogos».
Benfica na Liga dos Campeões
Na Liga dos Campeões, o Benfica «mostrou o melhor e o pior»: «à segunda jornada deslumbrou na Luz, ao golear o Atlético de Madrid, por impensáveis 4-0, mas na ronda seguinte deu a ideia de 'esvaziar o balão', com um desempenho apático e derrota, também em casa, com o Feyenoord (3-1)». Na última ronda, em Munique, «onde nunca venceu, o Benfica apresentou-se tímido e fechado, com uma linha de três centrais, quiçá a pensar no empate, mas acabou também derrotado, por 1-0».
Aposta nos reforços
Na equipa, tem «sobressaído o 'duo' turco, formado por Kökçü, a crescer sob a liderança do treinador português, e o reforço Kerem Aktürkoglu, que chegou já após a saída de Roger Schmidt e tem sido um 'farol' na equipa benfiquista». O extremo turco é «o melhor marcador, com oito golos em todas as competições e quatro assistências, tornando-se um dos indiscutíveis no renovado 'onze'».