Filipe Martins destacou a atitude dos seus jogadores, afirmando que "fomos sempre dando sinais que estávamos para discutir o jogo, mesmo quando sofremos o golo em cima do intervalo". O treinador também valorizou a defesa do penálti por Trubin, que considerou um clique motivacional para a equipa.
O Casa Pia demonstrou força psicológica ao não se deixar abater pelo golo sofrido e pelo penálti falhado. Nas palavras de Martins, "demos uma amostra que estávamos muito fortes psicologicamente, não nos fomos abaixo nem com o golo sofrido nem com o penálti falhado".
O treinador também revelou o seu discurso motivacional aos jogadores antes do jogo. Segundo ele, "a mensagem que passámos é que podíamos fazer melhor, apesar de não estarmos a marcar golos". Martins também destacou a importância de se libertarem da pressão imposta pelo Benfica, afirmando que "fomo-nos libertando aos poucos da pressão do Benfica".
No intervalo, Martins fez questão de lembrar aos seus jogadores que o resultado ainda era motivo de pressão para o Benfica. "Curiosamente, ao intervalo disse aos meus jogadores que o resultado ainda era motivo de pressão, que para os adeptos do Benfica o 1-0 não chegava. Nestes clubes, com esta grandeza, a pressão é enorme. Há sempre obrigação de ganhar e de preferência por muitos. Enquanto estivéssemos dentro do jogo, sabíamos que à medida que o resultado ficasse 0-0 e que tivéssemos situações de golo, a exigência por parte dos adeptos ia fazer sentir-se", afirmou Martins.