O Legado Olímpico: Construir Uma Visão Estratégica para o Desporto em Portugal

  1. Um dos maiores sortilégios dos Jogos Olímpicos é a força do seu legado
  2. Em 2024, Portugal ainda se interroga sobre o básico e o essencial
  3. Mais campeões promovem mais desporto em qualquer país
  4. Portugal ganhou dimensão internacional em modalidades como a canoagem, o ténis ou o ciclismo de pista

Um dos maiores sortilégios dos Jogos Olímpicos é a força do seu legado. Não se trata, pois, de uma simples competição desportiva, de uma parada de medalhados, de uma procura de afirmação internacional de cada país. Os Jogos têm uma estranha força que, ironicamente, mantém viva a chama que se apagara com pompa e circunstância.

Em Portugal, a discussão que se prolonga e ganha vida própria é sobre o futuro do desporto e do seu direito a um lugar sério e respeitável na sociedade nacional. Nas palavras de um especialista, «É, por si, uma discussão deprimente. Em 2024, Portugal ainda se interroga sobre o básico e o essencial. Que importância devemos dar ao desporto, que lugar ele deve ocupar nas preocupações e, vamos lá, nas prioridades do desenvolvimento do país.»

O Paradoxo do Investimento no Desporto

O anterior governo respondeu muito objetivamente a essa questão oferecendo ao desporto, ou, melhor, ao IPDJ, 10 milhões de euros de um total de mais de 22 mil milhões do famoso PRR, o Plano de Recuperação e Resiliência. O atual governo, por sua vez, não se compromete com nada e, por isso, não vai além de um discurso redondo, sem rasgo e, sobretudo, sem qualquer sinal de vontade de mudança estrutural na política pública do desporto.

Alguns dirão que não vale a pena construir fábricas de campeões no desporto sem, antes, cuidar do crescimento do desporto e da atividade desportiva entre a população, alcançando índices de participação mais próximos da média europeia. Porém, como destaca um especialista, «nunca vislumbrei qualquer tipo de incompatibilidade entre as duas áreas. Pelo contrário, o que existe é complementaridade. Mais campeões promovem mais desporto em qualquer país. Sobretudo, se os soubermos utilizar como embaixadores nas escolas e nas autarquias.»

Centros de Alto Rendimento: Fábricas de Campeões

Procurando não deixar extinguir, de vez, a chama de Paris, há quem se ocupe de, pelo menos, tentar levar a discussão para áreas concretas, como a do crescimento dos Centros de Alto Rendimento, criados no tempo de Laurentino Dias, então secretário de estado do desporto, e que comprovadamente se tornaram fábricas de fazer campeões. Foi com a criação desses centros que Portugal ganhou dimensão internacional em modalidades como a canoagem, o ténis ou o ciclismo de pista (a célebre pista de Sangalhos, agora tão falada) e ganhou um estatuto de maioridade no atletismo, com o crescimento das modalidades técnicas a substituírem-se aos antigos sucessos do fundo e do meio fundo.

Porém, continua a faltar equipamentos básicos, o mais gritante, um centro de alto rendimento de ginástica, e uma visão verdadeiramente nacional para o desporto de competição, fazendo estender outros centros para o interior do país.

Cultivar uma Cultura Desportiva Nacional

Não é preciso perdermos muito tempo a inventar o que já está inventado e devidamente comprovado. É, apenas, preciso juntar à diversa experiência internacional a capacidade de adaptação da cultura e da personalidade portuguesas.

Decididamente, é urgente meter na cabeça dos que orgulhosamente se afirmam como não desportistas e, por isso, não veem qualquer interesse no investimento na educação física e no desporto, que esse é, hoje em dia, em qualquer país civilizado e desenvolvido, um conceito que cabe numa vasta aérea de iliteracia social, económica, política, cultural. Olhem a França que, depois de dez dias de improvável felicidade na unidade estuda, hoje, como manter essa chama acesa, em nome de um melhor futuro para a França.

Tomás Araújo, a afirmação do defesa português que já não precisa de regatear pelo espaço que merece

  1. Tomás Araújo assinou uma excelente temporada no Gil Vicente, com destaque pela qualidade de passe e velocidade
  2. Tomás Araújo não jogou os quartos de final do Europeu sub-21 após mau início da seleção
  3. Tomás Araújo é hoje o melhor central do Benfica e um dos melhores da Liga
  4. Roger Schmidt preferiu António Silva a Tomás Araújo devido à dimensão física do primeiro

Sporting nomeado para melhor clube do ano nos Globe Soccer Awards

  1. O Sporting Clube de Portugal irá competir pelo título de melhor clube do ano na 15.ª edição dos Globe Soccer Awards
  2. A cerimónia está marcada para o dia 27 de dezembro, no Dubai
  3. Viktor Gyökeres, Cristiano Ronaldo e Vitinha estão nomeados para melhor jogador do ano
  4. Jorge Mendes, Hugo Viana e Luís Campos estão nomeados em categorias de agente e diretor desportivo

FC Porto sofre pesada derrota no clássico, mas época não pode ser medida apenas por este resultado

  1. O FC Porto sofreu uma derrota pesada por 4-1 no clássico frente ao Benfica
  2. Sérgio Krithinas lembra que a época dos dragões não pode ser medida apenas com base neste último resultado
  3. O FC Porto passou por diversas mudanças nos últimos meses, com a chegada de um novo presidente, um novo treinador e vários jogadores reforços
  4. Segundo Krithinas, o maior erro do FC Porto tem sido a abordagem aos jogos de maior grau de dificuldade, como o clássico frente ao Benfica

Leões em destaque atraem interesse do Real Madrid

  1. O Sporting ocupa o segundo lugar do campeonato português, a 6 pontos do líder FC Porto
  2. O Sporting está apurado para os oitavos de final da UEFA Champions League, onde vai defrontar o Manchester City
  3. O Real Madrid procura reforçar o seu setor defensivo após a grave lesão sofrida por Éder Militão

Laporte deixa portas abertas para regresso à Europa

  1. Laporte conquistou uma Liga dos Campeões e cinco títulos da Premier League ao serviço do Manchester City
  2. Laporte admitiu que «equipas como o Real Madrid não se desprezam»
  3. O Real Madrid atravessa uma crise de lesões no setor defensivo
  4. Laporte afirmou estar «muito feliz» no seu novo clube, o Al Nassr

Marques enaltece trabalho de Sérgio Conceição no FC Porto

  1. Francisco J. Marques, antigo diretor de informação e comunicação do FC Porto, enalteceu o trabalho de Sérgio Conceição nos últimos 7 anos
  2. Marques rejeitou comparações com a época passada, destacando que Conceição conseguiu um recorde de 91 pontos num campeonato
  3. Marques considerou Conceição «o melhor de sempre» nos Clássicos, rejeitando a narrativa de um futebol «muito defensivo»
  4. Marques criticou «campanha» para «desculpar a goleada» do FC Porto frente ao Benfica