Viktor Gyökeres: «Ainda não deixei a minha marca na Liga dos Campeões»

  1. Avançado sueco de 26 anos
  2. Figura de proa do Sporting
  3. Autor de 5 golos em 4 jogos na Liga dos Campeões

Viktor Gyökeres, avançado sueco de 26 anos, é figura de proa do Sporting e está em destaque na mais recente edição do magazine da UEFA. No artigo, o atleta conta passo a passo o seu percurso desde os 5 anos, quando chegou aos suecos do Aspudden-Tellus, até aos dias de hoje.

Do Aspudden-Tellus à Liga dos Campeões


Sempre tive o sonho de jogar na Liga dos Campeões. Via os jogos na televisão e queria desesperadamente estar lá. Ainda só joguei um par de jogos na Champions, por isso sinto que ainda não deixei a minha marca, afirma Gyökeres, autor de 5 golos em 4 jogos na competição.

Ao olhar para trás, o sueco recorda os primeiros toques na bola no Aspudden-Tellus, pequeno clube nas imediações de Estocolmo, e o importante papel do pai, Stefan. Foi decisão dos meus pais, não minha. Eles achavam que devia treinar com uma equipa, o que ao início eu não gostei. O meu pai era, também, o meu treinador. Era um bocadinho estranho. Fazermos essa jornada juntos ajudou-me muito, partilhámos os bons e os maus momentos, confessa.

A adaptação ao futebol profissional


Quando se mudou, aos 16 anos, para o Brommapojkarna, Gyökeres lembra os sacrifícios que fazia: Como era tão longe tinha de ir diretamente da escola para o treino, não tinha tempo para ir a casa. Utilizava a linha verde do metro e depois andava 10 ou 15 minutos. A adaptação de extremo para avançado também não foi fácil: Para ser sincero não era muito divertido. Enquanto todos os outros treinavam normalmente, eu treinava sozinho do outro lado do campo. Foi muito difícil, mas ajudou-me a chegar a outro nível.

Apesar de já ter cumprido o «sonho» de jogar na Liga dos Campeões, Gyökeres acredita que ainda tem muito para dar. Sinto que ainda não deixei a minha marca, atira o goleador, que deixa um conselho aos mais jovens: Se lhes tivesse que dar um conselho seria que não se devem comparar a ninguém. Não interessa se não estão num grande clube quando são novos, devem continuar a trabalhar. Se o fizerem bem, as coisas vão acontecer rapidamente.

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