Pedro Porro recorda infância difícil que o ajudou a chegar ao topo

  1. Infância marcada por dificuldades
  2. Ditados do avô guiaram o seu percurso
  3. Roupa da apresentação no Sporting ficou na história
  4. Avô viu o neto chegar ao topo do futebol

Em entrevista ao prestigiado jornal The Guardian, o futebolista espanhol Pedro Porro, atualmente ao serviço do Tottenham, recordou a sua infância difícil e como essa experiência foi fundamental para o seu desenvolvimento e sucesso no futebol profissional.

Porro revelou que a roupa que usou na sua apresentação como reforço do Sporting, no verão de 2020, se tornou uma lenda. «A transferência do Sporting estava a concretizar-se, eu estava na praia e não tinha mais nada para usar... Estava, apenas, a usar aqueles calções. Ficaram para a história. É uma anedota que continua a surgir, e penso que demonstra a minha personalidade, também, fico feliz ao rir de mim mesmo», justificou o jogador, entre risos.

Infância marcada por dificuldades


Porro recordou a sua infância, destacando as dificuldades enfrentadas pelos pais: «Vivia com os meus avós [Antonio e Maria del Carmen] porque os meus pais estava sempre a trabalhar, arduamente para conseguirem colocar algo na mesa. Foi o meu avô que quis que eu entrasse no futebol. Na verdade, ele foi o meu pai, no futebol, aquele que me levou a todo o lado, para jogar. Ainda me liga. Ele disse que pode morrer pacificamente sabendo que viu o seu menino chegar ao topo da modalidade.»

O jogador revelou ainda que os ditados populares que o avô Antonio lhe dizia, como «Vista larga. Paso corto. Mala leche (Visão a longo prazo. Passo curto. Mau temperamento)», foram palavras sábias no seu percurso: «Desde pequeno tive de lutar por tudo. Tive de ser forte, muitas vezes não havia comida. Sei que outros também têm essa situação, mas foi assim. É por isso que tive que ser duro. Não é necessariamente uma coisa má, ter esse espírito. É um espírito vencedor também. Pode ser positivo dentro do jogo. Faz parte de mim desde que comecei. Se queremos alcançar o nível superior, temos de ser fortes mentalmente.»

Bacher surpreende com estreia a titular no Estoril

  1. Bacher, de 24 anos, fez a sua estreia absoluta na Liga
  2. Tido como o candidato mais provável a render Pedro Álvaro, Ismael Sierra acabou por ver o lugar ser entregue a Bacher
  3. Ian Cathro elogiou a serenidade e a contribuição ativa de Bacher para manter a baliza a salvo
  4. Cathro terá uma difícil opção a tomar com o regresso de Pedro Álvaro e a boa estreia de Bacher

Alberth Elis relembra o dia em que acordou do coma após lesão grave

  1. Alberth Elis sofreu um traumatismo craniano grave em jogo entre Bordéus e Guingamp
  2. Elis acordou do coma sem se lembrar de ser jogador de futebol ou estar em França
  3. Jogador precisou de reabilitação para recuperar capacidades como fala e escrita
  4. Com falência do Bordéus, Elis ficou sem clube mas mantém-se otimista em relação ao futuro

Bacci lamenta derrota do Boavista apesar da exibição positiva

  1. Bacci lamenta derrota do Boavista apesar da exibição positiva
  2. Cristiano Bacci, treinador do Boavista, considerou que a exibição da sua equipa merecia um resultado diferente na derrota por 2-0 com o Rio Ave
  3. O treinador italiano considerou a ficha disciplinar «um pouco pesada» para o Boavista, com a expulsão de Seba Pérez e os vários cartões amarelos
  4. Bacci afirmou que, apesar de não terem somado pontos, a exibição da sua equipa foi a mais positiva até ao momento e que é preciso «trabalho, dia a dia, dar confiança aos jogadores»

David Luiz rejeitou os milhões do FC Porto para assinar com o Benfica

  1. David Luiz recusou a proposta de 100 mil euros mensais do FC Porto para assinar pelo Benfica com 5 mil euros
  2. David Luiz renovou contrato com o Benfica em dezembro de 2007
  3. Luís Filipe Vieira, então presidente do Benfica, «ficou a saber desta decisão» e «ainda me amou mais pela minha atitude, que ele jamais esqueceu»
  4. Quando David Luiz fraturou o pé, «Tive um tratamento… talvez, se tivesse partido o pé no FC Porto não teria o mesmo tratamento humano, que é muito mais valioso do que qualquer dinheiro»