Rúben Amorim honrado pelos seus adjuntos após sagrar-se campeão

Depois de receber o troféu de campeão nacional, Rúben Amorim apresentou-se perante os jornalistas, acompanhado por toda a sua equipa técnica. Neste momento especial, foi a vez dos adjuntos elogiarem o trabalho do treinador principal, reconhecendo a sua liderança e o modo como os integrou na jornada do Sporting rumo ao título.

O porta-voz da equipa técnica, Carlos Fernandes, agradeceu o que Rúben Amorim tem feito por todos eles. «É fácil ver como o Rúben escolhe as pessoas com quem trabalha. Podemos falar de todos nós», afirmou, antes de destacar individualmente cada membro da equipa.

Elogios aos adjuntos

Tiago Ferreira foi recebido «de braços abertos e com enorme humildade, apesar do historial que já tem no clube», disse Carlos Fernandes. Já Gonçalo Álvaro «foi sempre um apoio» para todos.

Jorge Vital, por sua vez, reconheceu que, «quando o míster o conheceu, quis logo trazê-lo» para a equipa, notando que, «comparado comigo ou com o Adélio [Cândido], não tem nada a ver. Pode ter mil jogos de primeira Liga ou, como nós, poucos ou nenhuns. E aprendemos muito uns com os outros».

Paulo Barreira «trouxe-nos um conhecimento científico que impressiona», referiu Carlos Fernandes, enquanto Emanuel Ferro «fez muito para estar aqui» e «a própria experiência» contribuiu para o sucesso da equipa.

Por fim, Adélio «trouxe a bandeira angolana» e «é muito ligado às suas origens», sendo «uma história de inspiração para muita gente». No fundo, concluiu Carlos Fernandes, «esta equipa é isso».

Rúben Amorim não se sente especial

Apesar da conquista do título, Rúben Amorim não se sente «nada especial», afirmando sentir-se «mais um». O treinador do Sporting reconheceu que «o futebol é muito assim, hoje estamos muito felizes, daqui a uma semana… Só penso que daqui no domingo tudo pode mudar».

Quanto à conversa com o presidente Frederico Varandas antes de receber a medalha, Amorim não quis divulgar detalhes, referindo que foi «uma conversa de balneário mais uma vez» e que não iria «estar a comentar».

Ausência de Adán na final da Taça de Portugal

Sobre a ausência do guarda-redes Antonio Adán na final da Taça de Portugal, Rúben Amorim revelou que «o Antonio não vai conseguir jogar a final da Taça». Assim, «em princípio, se nada acontecer, será o Diogo Pinto e vai estar preparado para a final da Taça».

Legado no Sporting

Amorim comparou a sua passagem pelo Sporting com a de Manuel Fernandes, uma lenda do clube, afirmando que «é diferente, às vezes não é só as vitórias, é a forma que se está no clube, os anos que estamos, o valor que o míster Manuel Fernandes tinha e nunca saiu do Sporting… Tudo isso marca».

O treinador reconheceu que, para chegar ao patamar de Manuel Fernandes, «não basta apenas ganhar títulos e apontar para eles. É uma forma de estar, muitos anos, passar por muitas coisas, abdicar de muito para estar aqui. Todos nós estamos muito longe daquilo que o Manuel Fernandes representa para o Sporting».

Importância da Supertaça

Rúben Amorim admitiu que o próximo jogo com o FC Porto, referente à Supertaça, «vai ter impacto na próxima época». O treinador do Sporting destacou que «a forma como acabarmos esta época vai ter influência na forma como começa a próxima. Porque depois há a Supertaça, porque não costumamos ganhar muitas vezes ao FC Porto ultimamente, apesar da última vitória e empate, não ganhamos muitas vezes ao FC Porto nestas épocas, não ganhamos uma dobradinha há 22 anos, temos de dar o passo em frente».

Dedicatória aos adeptos

Rúben Amorim dedicou este título aos adeptos do Sporting, agradecendo-lhes por terem «conseguido lidar com uma época difícil, acreditarem desde o início e manterem esta dinâmica ate ao fim». O treinador referiu que dedica «este título aos adeptos por tudo que já disse. Dedico a todos os sportinguista, aos meus colegas, mas principalmente aos adeptos».