Um Legado de Glória
Ao longo de 74 anos, a A BOLA cresceu e viveu na Travessa da Queimada, no Bairro Alto, estando agora sediada nas Torres de Lisboa, onde se renova, mantendo o compromisso de relatar o presente, lembrar o passado e abrir portas ao futuro. Uma das suas maiores tradições é a entrega da «Bola de Prata», o troféu individual mais cobiçado do futebol português.
Os anos passam, mas a memória fica. Conquistar a «Bola de Prata» sempre foi um passaporte para a eternidade, desde que foi entregue pela primeira vez em 1952/53, coroando os 29 golos do eterno Matateu.
O Cenário na Corrida pela Bola de Prata
À semelhança do título nacional, a corrida pelo troféu de melhor marcador também se decide em Alvalade. Com três jornadas por disputar, Viktor Gyokeres lidera a contagem com cinco golos de vantagem sobre Simon Banza, depois de um fantástico bis no clássico do Dragão.
Na sua primeira época no futebol português, Gyokeres está à beira de entrar para a história, podendo aliar o título de campeão e o troféu de melhor marcador. Se o conquistar, tornar-se-á o 13.º jogador do Sporting a vencer a «Bola de Prata», mas apenas o sexto a fazê-lo também com o título nacional.
Um Feito Histórico
Gyokeres poderá ainda realizar um feito único na história do Sporting, ao coabitar no balneário com outro vencedor da «Bola de Prata», Pedro Gonçalves, algo que apenas os eternos Jordão e Manuel Fernandes lograram alcançar, há já 38 anos.
Curiosamente, Gyokeres poderá ser distinguido como melhor marcador do Campeonato precisamente 70 anos depois do primeiro «Bola de Prata» leonino, João Martins, em 1953/54.
A Segunda Conquista do Século XXI
Se Gyokeres vencer a «Bola de Prata», será a sexta vez que um jogador do Sporting o faz no século XXI, após Jardel, Paulinho Cascavel, Jorge Cadete, Jordão e Manuel Fernandes. Nos 49 anos anteriores, os leões tinham conquistado apenas sete troféus.
Um Feito Raro
Apenas por duas vezes na história do Sporting, um jogador vencedor da «Bola de Prata» conseguiu também sagrar-se campeão nacional na mesma época. Yazalde realizou esse feito em 1973/74, repetindo-o na época seguinte, mas sem o título. Jordão e Manuel Fernandes foram os únicos a partilhar o balneário como «Bolas de Prata».