A contratação de Rúben Amorim pelo Sporting representou um marco na carreira de Frederico Varandas, assemelhando-se à importância de Pedroto para Pinto da Costa. Com menos de 40 anos, Amorim está prestes a conquistar o bicampeonato pelo clube leonino, algo que não acontece há 72 anos. Esta conquista seria histórica, tornando-o o primeiro técnico português bicampeão no Sporting.
A estabilidade e os títulos no futebol têm sido fundamentais para impulsionar a gestão do clube, tornando-o mais moderno, ágil e financeiramente estável. A influência de um treinador competente como Amorim é evidente na transformação do Sporting nos últimos anos.
A liderança de Varandas à prova da saída de Amorim
A possível saída de Amorim para Inglaterra coloca Varandas perante um desafio ainda maior do que a reconstrução após a era de Bruno de Carvalho. O presidente do Sporting terá que demonstrar que a sua liderança é superior à influência de qualquer treinador e que o clube é maior do que a figura de Amorim.
A partida de Amorim representaria a perda de um escudo para Varandas, que o protegeu e contribuiu para a sua sobrevivência no cargo. A escolha do sucessor de Amorim será crucial, pois o perfil do próximo treinador irá refletir a estratégia desportiva do Sporting.
Desafios da separação
A separação de Amorim do Sporting será desafiante e deixará um sentimento de orfandade, mas como diz o ditado popular, «mais difícil do que chegar lá acima é manter-se no topo».
Em suma, a possível saída de Rúben Amorim coloca Frederico Varandas perante um teste decisivo da sua liderança e capacidade de manter o Sporting no caminho do sucesso, mesmo sem o treinador que tem sido fundamental para os recentes êxitos do clube.