O jogador Renato Veiga, que esteve perto da equipa principal do Sporting em 2021 e 2022 sem se estrear, partilhou as suas experiências e perspetivas numa entrevista exclusiva a O JOGO. Custando 4,6 milhões de euros ao Basileia, Veiga refletiu sobre a sua trajetória no Sporting, destacando a importância do clube na sua formação. "Pensei que iria dar para mim, porque sou trabalhador. Não deu, a vida segue. Fico grato porque sem o Sporting não seria o jogador que sou. Aproveitei cada minuto ao máximo lá. Era uma esponja: não se é inteligente quando não se ouve coisas de quem joga lá."
Apesar de não ter conseguido a estreia na equipa A, Renato Veiga não guarda ressentimentos. "O Sporting ajudou-me muito. Fiz um percurso giro.", afirmou Veiga. Sobre a possibilidade de se estrear, Veiga mencionou: "Estive no banco em diversos jogos. Às vezes, o resultado estava mais confortável, seja em jogos da Taça, da Liga dos Campeões. Pensei que iria dar para mim, mas não deu, a vida segue." Renato Veiga também abordou a sua mudança de posição no campo, revelando: "Fui percebendo que a saída era o melhor cenário. Na equipa B não estava a ter o estímulo certo e precisava de outros desafios. Queria mais."
Liderança e União no Sporting
Em relação à liderança e coesão do Sporting, Veiga destacou o amplo aspeto coletivo da equipa. "É uma equipa com uma ligação muito forte, isso nota-se em campo. Quando se tem um balneário forte, é meio caminho andado para o sucesso." Sobre as chances de o Sporting ser campeão, Veiga brincou: "Se ganharem todos os jogos até final [risos]."
Experiência de Gyokeres no Sporting
Por outro lado, o avançado sueco Gyokeres, em destaque no Sporting, partilhou a sua experiência no clube e as perspetivas para o futuro. Questionado sobre a possibilidade de continuar no Sporting, Gyokeres afirmou: "Impossível dizer isso agora. Mas está tudo a correr bem e estou contente." O jogador destacou a importância da liderança e a vontade de chegar à final da Taça de Portugal.
Gyokeres também comentou a derrota da seleção sueca frente a Portugal, destacando a evolução da equipa sob o comando de Jon Dahl Tomasson. "Temos um treinador novo e uma nova filosofia de jogo, nos aspetos defensivos e ofensivos, que não foi muito trabalhada. Por isso, não é estranho que as coisas ainda não estejam totalmente afinadas." Sobre as hipóteses de Portugal no Euro, Gyokeres antecipou um bom desempenho: "As chances são boas, tem bons jogadores, mas será duro, porque há outras boas seleções."