Arbitragem de Donatas Rumsas criticada, mas não influenciou resultado no empate entre Portugal e Polónia

  1. Árbitro internacional lituano Donatas Rumsas dirigiu o jogo entre Portugal e Polónia
  2. Especialista Duarte Gomes considerou que Rumsas «não foi ao seu melhor nível» na 1ª parte
  3. Rumsas cometeu «erros» mas o seu trabalho «não teve influência no resultado»
  4. Ronaldo marcou dois golos e fez uma assistência no empate entre Portugal e Polónia

O encontro entre Portugal e Polónia, a contar para a Liga das Nações A, grupo A1, foi dirigido pelo árbitro internacional lituano Donatas Rumsas, com a colaboração do videoárbitro neerlandês Dennis Higler. Segundo a análise de Duarte Gomes, especialista de arbitragem de A BOLA, a atuação de Rumsas «não foi ao seu melhor nível», ainda que não tenha tido «influência no resultado» do jogo.

O analista destacou algumas «hesitações a nível técnico» por parte do árbitro, que «originaram irritabilidade evitável junto de alguns jogadores». Apesar das críticas, Gomes concluiu que o trabalho de Rumsas «não teve influência no resultado», embora não tenha sido «isento de erros».

Entrada dura sobre João Neves


Um dos momentos criticados por Gomes foi a «má avaliação de entrada muito dura sobre João Neves», que «desencadeou reações que um árbitro da sua categoria poderia ter antecipado e prevenido». Já aos 24 minutos, o analista considerou que a «entrada muito negligente - no limite para o vermelho - de Zelensky sobre João Neves» deveria ter sido sancionada com cartão amarelo, «em vez da ausência de qualquer ação disciplinar e, pior, a aplicação de vantagem em zona tão recuada, perante abordagem impetuosa».

Cartões amarelos polémicos


Aos 25 minutos, João Neves viu o primeiro cartão amarelo do encontro, após uma entrada «negligente sobre Piatek», algo que Gomes justifica com o facto de o médio ter protagonizado aquela abordagem «em função da abordagem de que foi alvo em momento anterior». Outro momento criticado pelo especialista aconteceu aos 36 minutos, quando António Silva foi derrubado por uma entrada imprudente de Romanczuc, mas o árbitro «nada assinalou».

Já aos 70 minutos, o analista considera que o árbitro «erradamente sancionou com cartão amarelo» a mão de Kiwior, que travou um remate cruzado de Diogo Dalot, uma vez que naquela situação se considera «braço não deliberado». Aos 84 minutos, Gomes entende que Nuno Mendes «devia ter visto o cartão amarelo» após atingir o rosto de Dominique Marczuk com o braço direito, em ação «claramente negligente».

Lances polémicos e critério do árbitro


Relativamente aos lances mais relevantes do encontro, Duarte Gomes começa por destacar a infração bem assinalada por Rumsas aos 22 minutos, quando o polaco Bednarek derrubou Cristiano Ronaldo perto da área. Já no final da primeira parte, aos 45+1 minutos, Cristiano Ronaldo rematou à baliza polaca e, na sequência, atingiu de forma inadvertida a perna de Bednarek, que tentou o corte. Neste lance, Gomes considera que «o capitão português não cometeu qualquer infração» e que «o contacto foi inevitável».

Aos 77 minutos, Ronaldo falhou por pouco à boca da baliza adversária, mas estava em posição irregular, algo que não foi assinalado pelo árbitro. Apesar disso, Gomes considera que o trabalho de Rumsas «não teve influência no resultado», embora não tenha sido «isento de erros».

Análise global da partida


«Má 1.ª parte 'apagada' por 2.ª de luxo, com 'motor' Vitinha. Rafael desfez nulo, Bruno e Neto 'explodiram' baliza polaca e houve 'show' de Ronaldo, com bis, assistência e um final acrobático perfeito!», concluiu Duarte Gomes.

Bruno Lage e Vítor Bruno anteviram o clássico Benfica-FC Porto

  1. Bruno Lage deixou um aviso aos rivais: «Clássico? Amanhã temos de reagir à Benfica perante os nossos adeptos»
  2. Vítor Bruno disse que a derrota do FC Porto frente à Lazio «foi porque a equipa queria muito vencer o jogo»
  3. Vítor Bruno reconheceu que o menor tempo de recuperação face ao rival é «sempre um constrangimento»
  4. Vítor Bruno afirmou que «a margem de erro para um clube como o FC Porto é sempre zero, é sempre ganhar ou ganhar»