Fredy Guarín, que representou o FC Porto durante três temporadas e meia, entre 2008 e 2012, recordou a experiência de trocar o calor de Portugal pelo frio de Itália, quando rumou ao Inter de Milão.
O médio colombiano, que atualmente está reformado, revelou que a adaptação ao clima italiano não foi fácil. «Lembro-me da neve e de uma temperatura de 10 graus negativos. O painel de instrumentos do carro marcava isso e eu fiquei perplexo. Vim do Porto, por isso podem imaginar... Grandes praias, sol, vento ligeiro... Quando aterrei em Itália fui fazer exames médicos em Como e as montanhas tinham picos nevados. 'Onde é que eu me vim meter', pensei», confessou Guarín em entrevista à La Gazzetta dello Sport.
Quase rumou à Juventus
Guarín revelou que, quando estava no FC Porto, «quase fecharam o negócio» com a Juventus, mas acabou por optar pelo Inter de Milão. «No dia em que o negócio se concretizou, falei cara a cara com os diretores e expliquei a minha vontade», garantiu o colombiano.
Segundo Guarín, a Juventus voltou a propor uma troca de jogadores com os nerazzurri, mas o médio insistiu em ficar no Inter. «Mazzarri [o treinador] queria Vucinic, mas eu insisti até ao fim para ficar. Na altura chamaram-me traidor, mas eu não queria deixar o Inter. Não foi um bom momento, mas isso faz parte da vida. No final, porém, fiquei no Inter e fui muito feliz. Nunca teria ido para a Juventus», concluiu.
Feliz no Inter de Milão
Guarín reformou-se do futebol há três anos, após três temporadas e meia no Inter de Milão, antes de rumar à China e jogar ainda pelo Vasco da Gama e o Millonarios.
«Quando estava no FC Porto, quase fecharam o negócio, mas escolhi o Inter e nunca me arrependi. No dia em que o negócio se concretizou, falei cara a cara com os diretores e expliquei a minha vontade», garantiu o médio colombiano.