A Operação Pretoriano causou uma onda de choque no FC Porto, com a detenção de 12 indivíduos, incluindo figuras proeminentes como Fernando Madureira, líder da claque Super Dragões, Fernando Saul, oficial de ligação aos adeptos, e Tiago Aguiar, membro do departamento de futebol do clube. Estes acontecimentos recentes levaram Nuno Lobo, candidato à presidência do clube, a propor o adiamento das eleições.
Em comunicado, a candidatura de Nuno Lobo afirmou: "A nossa candidatura reunirá com urgência (...) para sugerir ao Presidente da Assembleia Geral, Dr. Lourenço Pinto, o adiamento das eleições para uma data a combinar com as restantes candidaturas. Pensamos que seria mais tranquilo, para todos, especialmente as equipas em competição, deixar a espuma destes dias desaparecer ou esvanecer...".
Nuno Lobo frisou ainda que a sua candidatura não foi afetada pelos acontecimentos e que espera que esta situação seja ultrapassada: "A nossa candidatura nunca foi importunada, muito menos condicionada, física ou emocionalmente, por qualquer elemento envolvido nos referidos acontecimentos de ontem. Não gostamos e acreditamos que será um lapso no tempo e na forma que será ultrapassado".
Jorge Nuno Pinto da Costa, atual presidente do FC Porto, e André Villas-Boas, antigo treinador do clube, também são candidatos às eleições marcadas para abril.