A AG extraordinária do FC Porto, que teve lugar no dia 13 de novembro, foi marcada por incidentes nas bancadas que levaram ao adiamento e posterior desconvocação da reunião. Diversas pessoas abandonaram o recinto da sessão magna, resultando em confrontos e agressões físicas. No dia seguinte aos incidentes, a direção do clube condenou os desacatos e anunciou que seriam iniciados processos disciplinares contra os responsáveis. Agora, o presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar, Jorge Guimarães, confirmou que os inquéritos prévios foram concluídos e que três processos disciplinares foram instaurados.
De acordo com os estatutos do clube, as penas aplicáveis a estes casos podem variar entre advertência, repreensão, suspensão ou até mesmo expulsão de sócio. Os associados visados já receberam as respetivas notas de culpa e terão a oportunidade de apresentar a sua defesa em uma audiência prévia.
Jorge Guimarães também esclareceu que não houve queixas formais ou participações policiais relacionadas aos incidentes. Ele afirmou: 'Não houve nenhuma queixa [a nível particular] que tivesse chegado ao conhecimento do Conselho Fiscal... Não houve nenhuma participação policial nem terá havido entradas nos hospitais de quaisquer pessoas que, eventualmente, tenham sido alvo de agressão'.
Os processos disciplinares instaurados serão conduzidos de acordo com os prazos e procedimentos estabelecidos nos estatutos do clube. O FC Porto espera encerrar esses casos dentro de 10 a 15 dias.
A direção do clube já havia anunciado que utilizaria todos os meios ao seu alcance para identificar os responsáveis pelas agressões físicas. A consulta de imagens de vigilância do pavilhão e de vídeos que circularam nas redes sociais foram fundamentais para o encerramento dos inquéritos prévios e a instauração dos processos disciplinares. Espera-se que essas medidas promovam a responsabilização dos envolvidos e evitem que episódios semelhantes ocorram no futuro.