Ángel Di María não esquece a conquista do Mundial do Qatar

  1. Ângel Di María marcou o segundo golo da Argentina na final do Mundial do Qatar
  2. A Argentina perdeu o primeiro jogo desse Mundial com a Arábia Saudita, após ter chegado ao intervalo em vantagem
  3. Messi apelou à confiança após essa derrota, com palavras que significaram muito para o grupo
  4. Di María revelou que a véspera da final foi 'horrível' pois não sabia se ia jogar

Faz esta quarta-feira dois anos desde o terceiro título mundial conquistado pela Argentina, 36 anos após a vitória no México'86. Ángel Di María, extremo do Benfica, guarda todos os detalhes dessa conquista ímpar na sua carreira.

«Dá saudades lembrar aqueles momentos, não só o que foi vivido no Qatar, mas o que estava a acontecer na Argentina, com toda a emoção», disse o jogador, em entrevista à Rádio DSports.

A final e o desejo de jogar


Di María confessa que tinha grande desejo de participar na final, lembrando a lesão que sofreu nos quartos-de-final do Brasil'2014 e que o impediu de participar nas meias-finais e no jogo decisivo, perdido para a Alemanha (0-1). «A única coisa que queria era jogar a final, estar no onze, porque senti que era a minha vingança depois do que me aconteceu em 2014. Tinha acabado de marcar na Copa América e na Finalíssima e senti que era a hora», justificou.

O jogador marcou o segundo golo dos sul-americanos diante da França, numa final decidida nos penáltis (4-2), depois do empate a três bolas. Isto apesar da incerteza que viveu. «A véspera da final foi horrível, porque fomos treinar e vi que não ia entrar. Dizia ao Leo [Messi] que não sabia se ia jogar. Treinei com muita vontade e dei o melhor, vivi cada segundo do treino procurando agarrar-me a algo para pensar que ia jogar, mas não havia qualquer sinal», contou o extremo, que acabou por jogar à direita, surpreendendo a equipa comandada por Didier Deschamps.

O início atribulado


A Argentina até começou mal esse Mundial, perdendo (1-2) com a Arábia Saudita, após ter chegado ao intervalo em vantagem. «Nesse jogo, passaram-se coisas estranhas com os fora-de-jogo. Tínhamos visto como jogavam, mas a ansiedade de querer ganhar deu no que deu. Estávamos em fora-de-jogo e eles marcaram dois grandes golos», assinalou.

As palavras de Messi


O avançado não esquece as palavras do capitão, Messi, após esse desaire, apelando à confiança. «Leo falou de forma tão solta, como se nada tivesse acontecido. Perder o primeiro jogo era muito mau, mas as palavras dele, com as portas fechadas, significaram imenso. Sabíamos que as coisas iriam dar certo», conta, reforçando: «Essa frase ficará para sempre. A partir daí, as coisas viraram a nosso favor.»

Di María conta que nunca falou de Mundiais anteriores, mas deixou uma certeza relativamente ao de 2022. «O que vivi foi algo inexplicável pelo que aconteceu nesse mês e pela onda de conquistas na seleção. São momentos inesquecíveis. Vemos e queremos voltar a ver», disse o jogador, que se despediu da alviceleste após a conquista da Copa América deste ano.

Sporting em queda livre após saída de Rúben Amorim

  1. Sporting sofreu 4 derrotas seguidas após a saída de Rúben Amorim, algo que só acontecera mais 2 vezes na história do clube
  2. Após a goleada por 6-0 ao Amarante, surgiram desaires com Arsenal, Santa Clara, Moreirense e Club Brugge
  3. Jornal espanhol AS diz que o Sporting sente a falta de Amorim e perdeu a oportunidade de lutar pelo top-8 na Champions
  4. Jogador Viktor Gyökeres lamentou que adeptos tenham atirado tocha na equipa

Época com mais golos desde 2000/01 na Liga dos Campeões

  1. Em 2019/2020, a média subiu ligeiramente de 3,20 para 3,24
  2. A média mais baixa aconteceu em 2005/2006, com apenas 2,28 golos por partida
  3. Máximo de jogos na época foi em 1999/2000, 2000/2001, 2001/2002 e 2002/2003, com 157
  4. Recorde de golos é 449 em 2000/2001