Árbitros e VAR devem corrigir e minimizar erros, defende João Caiado Guerreiro

  1. Árbitros têm de ter ferramentas para corrigir erros
  2. Erros da arbitragem e do VAR persistem mesmo com tecnologia
  3. Incompetência dos árbitros e do VAR é inaceitável
  4. Padrões de qualidade e rigor no futebol português precisam ser elevados

João Caiado Guerreiro, no seu espaço de opinião quinzenal "Direito ao golo" no jornal especializado em futebol português, volta a abordar a problemática da arbitragem e do VAR no futebol nacional.

O autor começa por reconhecer que, tal como qualquer profissional, os árbitros também podem cometer erros, mas destaca que estes deveriam ter as ferramentas necessárias para os corrigir e minimizar.

Ferramentas ao dispor dos árbitros


Pensemos juntos: em campo temos um árbitro profissional, dois assistentes profissionais, um quarto árbitro profissional. Fora do campo temos um VAR e um AVAR profissionais. Eu, o caro leitor, os jornalistas deste jornal, todos já errámos num determinado momento da nossa vida profissional. Tal como os árbitros. Mas todos nós tentamos, de uma maneira ou outra, apetrechar-nos com ferramentas que nos permitem corrigir e minimizar potenciais erros. E os árbitros também, com o VAR a ter à disposição inúmeros monitores, imagens de todos os ângulos, repetições infindáveis.

Erros persistentes na arbitragem e no VAR


No entanto, o autor lamenta que, mesmo com todas estas ferramentas, os erros da arbitragem e do VAR continuem a acontecer. Dá dois exemplos recentes: no jogo entre Sporting e Santa Clara, o VAR não assinalou um penálti sobre Geny Catamo, e no Arouca-Benfica, o VAR também não assinalou uma falta de Otamendi sobre Ivo Rodrigues dentro da área.

Por tudo isto, este texto acrescenta mais uma importante palavra: incompetência. Sim, há quem lhe chame roubos, mas eu, sem provas, não acredito. Entenda, amigo leitor: se nós, com boas ferramentas, errarmos repetidamente no nosso trabalho, o mais certo é sermos despedidos. Se árbitros e o VAR, com treinos, aulas, leis bem definidas, imagens, repetições, não conseguem assinalar penáltis tão simples como clamorosos, têm de mudar de vida.

Sporting em queda livre após saída de Rúben Amorim

  1. Sporting sofreu 4 derrotas seguidas após a saída de Rúben Amorim, algo que só acontecera mais 2 vezes na história do clube
  2. Após a goleada por 6-0 ao Amarante, surgiram desaires com Arsenal, Santa Clara, Moreirense e Club Brugge
  3. Jornal espanhol AS diz que o Sporting sente a falta de Amorim e perdeu a oportunidade de lutar pelo top-8 na Champions
  4. Jogador Viktor Gyökeres lamentou que adeptos tenham atirado tocha na equipa

Época com mais golos desde 2000/01 na Liga dos Campeões

  1. Em 2019/2020, a média subiu ligeiramente de 3,20 para 3,24
  2. A média mais baixa aconteceu em 2005/2006, com apenas 2,28 golos por partida
  3. Máximo de jogos na época foi em 1999/2000, 2000/2001, 2001/2002 e 2002/2003, com 157
  4. Recorde de golos é 449 em 2000/2001