O Benfica venceu o Estrela da Amadora, mas a produção ofensiva da equipa foi escassa nos primeiros 45 minutos. Os dois golos surgiram de lances individuais, não refletindo um jogo coletivo consistente. Com falta de movimentação pelos flancos e dificuldades em progredir no corredor central, as águias não conseguiram impor o seu jogo. Além disso, a abordagem defensiva foi permissiva aos ataques rápidos do Estrela, com Kokçu demonstrando falta de timing na sua abordagem defensiva. Parece que o jogador turco ainda não se adaptou ao estilo de jogo do Benfica.
No entanto, as coisas mudaram no segundo tempo com a entrada de Florentino. O médio português trouxe maior pressão ao jogo e ajudou a equipa a recuperar a bola mais alto no terreno. Além disso, a expulsão de Regis e as alterações táticas também contribuíram para um melhor desempenho da equipa. É difícil imaginar um Benfica bem-sucedido sem Florentino em campo. Por outro lado, a posição de Kokçu no esquema tático precisa ser revista, pois ele tem demonstrado mais fragilidades do que soluções. A falta de evolução do jogador turco é evidente.
A diferença para os rivais é clara. Sérgio Conceição e Rúben Amorim têm encontrado soluções para os desafios táticos, enquanto Roger Schmidt ainda procura a melhor forma de fazer a equipa funcionar. A adaptação difícil de Kokçu e a importância de Florentino são questões que o Benfica precisa resolver para ter um desempenho consistente nas competições nacionais e europeias.