Apesar do triunfo da seleção portuguesa sobre a Geórgia, a opção de Roberto Martínez em manter Cristiano Ronaldo no onze inicial volta a gerar controvérsia. O antigo selecionador da Bélgica parece ter dificuldade em gerir os interesses do capitão da equipa, o que poderá tornar-se um problema à medida que os jogos se tornam mais importantes.
A questão da titularidade de Ronaldo
«Confesso que não entendo», começa por escrever o autor, questionando a titularidade de Ronaldo num jogo «que interessa pouco a toda a gente menos ao próprio e à sua coleção de recordes». O articulista reconhece que Ronaldo é «especial e tenha de ser gerido de uma forma diferente», mas considera que o selecionador «não conseguir que descansasse num jogo quase a feijões diz bem das dificuldades que o técnico terá para se impor se precisar de fazê-lo quando for mais a sério».
O autor lamenta que Martínez «pactuou desde o dia 1» com as dificuldades em lidar com a figura de Ronaldo, algo que poderá tornar-se «crucial e até limitativo mais à frente».
O modelo de jogo de Martínez
Apesar de reconhecer que a «ideia e a predisposição ofensiva» de Martínez o atraem, o autor considera que o selecionador «dá tiros nos pés na forma dos compromissos que assume». Um desses exemplos é a pressão alta e agressiva adotada pela equipa, que o autor questiona se faz sentido com jogadores como Ronaldo e Leão em campo.
O articulista considera que Martínez «voltou a estar menos bem no elogio público a Ronaldo após a assistência para Bruno Fernandes», referindo que o que Ronaldo fez «não é exaltação do coletivo sobre o individual, mas sim o que se ensina em todos os clubes desde os primeiros dias de formação».
O papel de Ronaldo na seleção
O autor reconhece que Ronaldo é «especial e tenha de ser gerido de uma forma diferente», mas considera que Martínez «não conseguir que descansasse num jogo quase a feijões diz bem das dificuldades que o técnico terá para se impor se precisar de fazê-lo quando for mais a sério». Desta forma, parece que o técnico «pactuou desde o dia 1» com as dificuldades em lidar com a figura de Ronaldo.
O articulista lamenta que Martínez «voltou a estar menos bem no elogio público a Ronaldo após a assistência para Bruno Fernandes», considerando que o que Ronaldo fez «não é exaltação do coletivo sobre o individual, mas sim o que se ensina em todos os clubes desde os primeiros dias de formação».