Seleção fica a um passo da quarta final consecutiva
A seleção portuguesa de hóquei em patins não conseguiu chegar à quarta final consecutiva do Mundial, após perder nos penáltis com a Espanha na meia-final da competição. Após um empate por 5-5 no tempo regulamentar, o jogo seguiu para prolongamento e depois para a decisão por grandes penalidades, onde a equipa espanhola foi mais eficaz.
Portugueses começam a vencer, mas Espanha dá a volta
O jogo começou muito equilibrado, com ambas as equipas a mostrarem dificuldades em criar perigo. Mas isso durou pouco mais do que 15 minutos. Portugal inaugurou o marcador aos 16' com um grande golo de «Hélder Nunes», que levantou a bola à entrada da área para rematar de cima para baixo e fazer o 1-0. No minuto seguinte, «Xavi Cardoso» rematou de muito longe e fez o 2-0, dando a ideia de que Portugal se ia colocar por cima no encontro.
No entanto, a reação espanhola surgiu ainda aos 17', por «Marc Grau», que um minuto depois bisou para fazer o empate. E a remontada espanhola surgiu logo a seguir graças a uma bela jogada individual de «Ignacio Alabart». Em três minutos, o conjunto espanhol marcou três golos e deu a volta ao marcador e colocou-se por cima em termos emocionais, algo que se manteve mesmo quando «Gonçalo Pinto» voltou a empatar a partida (23'), desviando o remate de meia-distância de «Hélder Nunes».
Decisão nos penáltis
Isso mesmo ficou claro a pouco mais de um minuto do intervalo, quando «Pau Bargalló» fez o 4-3 e voltou a dar vantagem a Espanha que foi para o descanso na frente.
Na segunda parte, a experiente equipa espanhola baixou o ritmo e intensidade da partida, o que funcionou durante mais de 10 minutos. Até que voltou a surgir «Hélder Nunes», que empatou a partida. As emoções cresceram nos minutos finais, sobretudo quando a seleção espanhola chegou ao 5-4 por «Bargalló», com dois minutos para jogar. Mas a reação lusa foi instantânea e logo na reposição de bola, «Zé Miranda» rematou do meio-campo para empatar a partida.
O jogo seguiu depois para prolongamento, em 10 minutos de muito coração, mas nos quais ninguém teve cabeça para desfazer o empate, levando a decisão para os penáltis, onde a Espanha foi mais eficaz.