O Sporting já pode comemorar o título de campeão nacional e os seus jogadores têm partilhado diversos momentos marcantes desta temporada. Nesse sentido, Paulinho, avançado dos leões, esteve esta quarta-feira na Rádio Comercial e revelou alguns "segredos" do plantel.
Uma das revelações do jogador foi sobre a música que os adeptos do Sporting lhe dedicam, uma adaptação de "Freed from desire": "Poucos jogadores têm uma música para eles, tenho um colega de equipa (não vou dizer o nome) que só no Marquês descobriu que esta música era para mim... O Morita mandou-me um vídeo da filha dele no sofá aos saltos a dançar isto. A minha filha é muito pequenina."
Celebração do título no Marquês
Paulinho explicou ainda as sensações de ouvir essa música no Marquês, durante a festa do título: "Quando subo a rampa para entrar no palco, começa a dar a música e sente-se uma diferença no ambiente, fica uma loucura! Há muitas pessoas que não são sportinguistas que cantam isto."
Sobre os preparativos para a festa, o avançado revelou que não foram vestidos a rigor, mas levaram roupa na mochila. "Jantámos no estádio, podia acontecer e aconteceu. Fomos todos bonitinhos, com as nossas esposas. A minha t-shirt estragou-se, levou com tanto álcool, champanhe e cerveja em cima... Foi para o lixo."
Os mais "afetados" pela festa
Paulinho não se esqueceu de revelar quem foram os jogadores mais afetados pelo álcool nessa celebração: "Temos uns quantos... Adán, Esgaio... Acabou a Somersby e acabei por deixar de beber. Estive de pé no autocarro, num canto, mas estava no ponto. Diverti-me à brava."
A ligação ao Sporting
O avançado de 31 anos confirmou ainda a sua continuidade no Sporting, clube do qual teve a primeira camisola em miúdo, oferecida pelo padrinho. "Sim, sim! O meu primeiro equipamento em miúdo era do Sporting, foi o meu padrinho que me deu. Queria jogar num grande, mas, à medida que a minha carreira foi avançando, deixei de ter aquela paixão pelo clube A, B ou C. Aconteceu ser o Sporting."
Paulinho revelou também ser um dos responsáveis por ensinar palavrões aos jogadores estrangeiros que chegam a Alvalade. "Sou eu. Ao Morita acho que fui eu, embora ele já soubesse umas coisas do tempo do Santa Clara. O meu medo é dizer palavrões aqui [na Rádio Comercial], pode sair naturalmente..."
Por fim, o jogador falou sobre a possibilidade de terminar a carreira no Sporting: "Gostava de ter um final de carreira como o João Pereira, acabar campeão e num clube que gosto. À medida que os anos avançam, dá para perceber que há coisas que me diziam que agora fazem sentido. Temos colegas que eram promessas e que já deixaram de jogar futebol."