O Young Boys, comandado por Raphael Wicky, tem-se destacado na Liga Suíça, ocupando o primeiro lugar com sete pontos de vantagem sobre o segundo classificado. Este seria o 16º título na história do clube, o sexto nos últimos sete anos. No entanto, o seu poderio vai além das fronteiras suíças.
Na Liga dos Campeões, os helvéticos tiveram um grupo difícil, enfrentando Leipzig e Manchester City. Apesar de terem sido eliminados, conseguiram registar quatro pontos, todos contra o Estrela Vermelha.
No próximo confronto, o Sporting terá pela frente um desafio interessante. O Young Boys possui um estilo de jogo peculiar, com destaque para o sintético do Stade de Suisse, que tem sido um trauma antigo para Rúben Amorim.
A equipa suíça costuma jogar no 4-4-2 ou no 4-2-3-1 durante o processo defensivo. A pressão alta é uma das características principais, aproveitando ao máximo a largura oferecida pelos laterais. Porém, essa estratégia pode ser prejudicial quando não conseguem pressionar efetivamente a primeira fase de construção do adversário, deixando a linha defensiva exposta.
Já em termos ofensivos, o Young Boys é uma equipa paciente e arrisca com a subida do guarda-redes. Além disso, investe bastante no cruzamento, o que pode ser vantajoso para o Sporting, que conta com jogadores seguros no jogo aéreo como Coates e Gonçalo Inácio.
Em resumo, o Young Boys, jogando em casa, deverá assumir mais riscos, o que pode ser explorado por Rúben Amorim e a sua equipa. Os espaços nas costas da defesa suíça podem ser aproveitados pelo avançado Gyökeres, uma arma habitual do treinador leonino.