A 51.ª edição da Volta ao Algarve começou de forma atribulada, com a organização a tomar a decisão de anular a primeira etapa da prova. Na chegada a Lagos, o pelotão ficou dividido e uma grande parte dos ciclistas acabou por seguir por um percurso errado, falhando a passagem pela meta.
Em comunicado, o «diretor da Volta ao Algarve» explicou que o Colégio de Comissários «interpretou o regulamento» e decidiu anular a etapa por considerar que «a verdade desportiva não prevaleceu». No entanto, o responsável garantiu que «a informação técnica era clara sobre o sentido» do percurso, com os corredores a deverem seguir «pelo lado esquerdo na última rotunda».
Apesar de atribuir a «decisão errada do pelotão», o «diretor da prova» «admite» que «a organização não terá feito o suficiente para evitar este desfecho», lamentando muito o sucedido.
O vencedor da etapa anulada foi Filippo Ganna, da INEOS Grenadiers, numa chegada em que a maioria do pelotão cruzou a meta pelo lado errado da estrada. Assim, não houve vencedor nem classificação geral atribuída nesta primeira tirada.
Em consequência da neutralização da etapa, o pelotão vai partir na quinta-feira para a 2.ª etapa da Volta ao Algarve com todos os corredores com o tempo a zeros, numa ligação entre Lagoa e o Alto da Foia, em Monchique, com 177,6 quilómetros de extensão.
