O futebol português e, em particular, o FC Porto, estão de luto pelo falecimento de Jorge Nuno Pinto da Costa, aos 87 anos. O histórico presidente dos dragões, que liderou o clube por mais de quatro décadas, deixa para trás uma herança incomparável, tendo transformado o FC Porto numa das maiores potências do futebol europeu.
Mais de 40 anos de presidência
Pinto da Costa assumiu a presidência do FC Porto em 1982 e, desde então, elevou o clube a patamares nunca antes alcançados. Sob a sua liderança, os dragões conquistaram 23 campeonatos nacionais, 22 Supertaças, 15 Taças de Portugal, duas Taças dos Clubes Campeões Europeus, uma Liga dos Campeões, uma Taça UEFA, uma Liga Europa, uma Supertaça Europeia e uma Taça da Liga, entre outros troféus. Além disso, o clube brilhou em diversas modalidades, como hóquei em patins, andebol e bilhar.
O FC Porto perdeu hoje a sua maior referência, e todos nós, portistas, perdemos um símbolo de dedicação, ambição e paixão pelo clube, lamentou Diogo Costa, guarda-redes e capitão da equipa de futebol. Outros ex-jogadores e figuras do clube também se despediram do histórico dirigente, como Deco e Pepe.
Tributos de antigos jogadores
Hoje, o futebol perdeu um dos seus grandes líderes, e eu perdi alguém que foi muito mais do que um presidente, mas, sim um Amigo. Jorge Nuno Pinto da Costa, o Maior e melhor Presidente da história do Futebol, acreditou em mim e abriu-me as portas do FC Porto, recordou Deco, antigo maestro dos dragões e atual diretor desportivo do Barcelona.
Já Pepe, antigo capitão e central do FC Porto, descreveu Pinto da Costa como Líder, amigo, nobre, indomável e leal, destacando a honra de ter partilhado momentos com o histórico presidente.
Reconhecimento nacional
O atual presidente do FC Porto, André Villas-Boas, também lamentou a perda, afirmando que o FC Porto abraçá-lo-á na eternidade guiando-se sempre pelo seu amor pelo Clube.
Além dos portistas, a morte de Pinto da Costa também foi sentida a nível nacional. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou que o país fica a dever de prestígio externo num período inseparável da sua liderança, reconhecendo o impacto do histórico dirigente no futebol português.