João Ferreira explicou que o árbitro Miguel Nogueira fez bem em reverter a decisão depois de ouvir a descrição do VAR através de uma chamada telefónica. O vice-presidente do Conselho de Arbitragem sublinhou que o protocolo foi cumprido e que o sistema de backup, que recorre a telemóveis alocados ao sistema VAR, está previsto nas leis de jogo. Ferreira também destacou que esta situação não é única em Portugal, mencionando que houve um episódio semelhante noutro grande país europeu no mesmo fim de semana.
Em relação ao protocolo, João Ferreira explicou que o árbitro tem a prerrogativa de mudar a sua decisão com base na opinião do VAR, tal como faz quando recebe a opinião de um assistente. O VAR sugeriu que a decisão inicial de assinalar penálti fosse revista, e o árbitro, ao analisar as imagens disponíveis, concordou com a sugestão e reverteu a decisão. Para Ferreira, não havia qualquer justificação em manter a marcação do penálti, uma vez que não existiu nenhuma infração cometida pelo jogador do Arouca.
No final, o vice-presidente do Conselho de Arbitragem destacou que o mais importante é que a decisão final tenha sido corrigida para bem do futebol.