Vítor Bruno, treinador do FC Porto, mostrou-se satisfeito com a atuação da sua equipa após a vitória por 2-0 frente ao Casa Pia, em jogo da 12.ª jornada da Liga. Em declarações na flash interview da SportTV1, o técnico destacou que o que mais o deixa feliz é saber que os jogadores acreditam nas ideias que lhes são passadas.
Elogio à equipa e à sua organização
«Tudo no que me toca é o menos importante. Queria que os jogadores ganhassem, fossem felizes, têm trabalhado muito, são honestos com o trabalho e têm tido crença muito grande no que estamos a construir. É o maior motivo de orgulho para mim neste dia», começou por referir Vítor Bruno.
O técnico portista considerou que a sua equipa fez «um jogo bem conseguido, consistente», destacando que «a equipa anulou tudo o que era momento ofensivo do adversário em organização, tapou os caminhos interiores do adversário e teve três, quatro ou cinco ocasiões para chegar ao intervalo a ganhar».
Elogios à capacidade defensiva e ofensiva
Apesar do nulo ao intervalo, Vítor Bruno considerou que a vitória foi «inequívoca, justa com a baliza a zero», elogiando os jogadores pela forma como «respeitaram muito a nossa organização defensiva com bola» e «controlaram o jogo, fizeram dois golos e podiam ter feito mais um ou outro».
Satisfação com a atitude da equipa
O que mais deixa Vítor Bruno feliz é saber que os jogadores não se deixaram abalar pelo «ruído» que se fez sentir em torno da equipa nas últimas semanas. «Fico muito satisfeito. É o que me deixa feliz: acreditam na ideia que é passada. Independentemente do que chega de fora, os jogadores não se desviam do que tem sido trabalhado», vincou.
O técnico portista deixou ainda um recado ao presidente do clube, Pinto da Costa, afirmando que «se alguém estiver insatisfeito, neste caso o presidente, ele tem de me dizer» e que «nunca serei um problema». «Ele diz-me e vou à minha vida. Enquanto estiver aqui, vai ser da forma que queremos, da forma que trabalhamos, investindo nas nossas ideias. Não vai ser sempre perfeito, é uma ideia nova que envolve algum risco, mas a equipa não se esconde. Deixa-me feliz, feliz pelos jogadores porque levam ao limite as nossas convicções. É o maior pilar para o sucesso», acrescentou.