Andoni Zubizarreta, o guardião basco que se reinventa como dirigente no FC Porto

  1. Andoni Zubizarreta iniciou a carreira no Athletic Bilbau
  2. Foi jogador da Seleção Espanhola em 57 jogos, incluindo Mundiais e Europeus
  3. Destacou-se no Barcelona, sendo um dos melhores guarda-redes da sua época
  4. Atualmente é diretor desportivo do FC Porto

Andoni Zubizarreta é uma figura ímpar no futebol espanhol, com uma carreira que se destaca tanto como jogador como agora no papel de diretor desportivo. Oriundo das Canárias bascos, o antigo guarda-redes viveu o auge da sua carreira com o Athletic Bilbau e o Barcelona, tendo representado também a seleção espanhola em dois Mundiais e um Europeu.

Atualmente no FC Porto como diretor desportivo, Zubizarreta construiu uma carreira de sucesso, com a orientação de outro grande nome do futebol basco, Javier Clemente, que o lançou no Athletic e o conhece como ninguém. Em conversa com O JOGO, o carismático treinador basco analisa o percurso e o legado de Zubizarreta.

Da afirmação no Athletic à consagração no Barcelona


Primeiro, devo dizer que promovi Zubi da nossa formação e com 18 anos ficou logo dentro do plantel. [Txopo] Iribar e eu vimos as qualidades que tinha, o futuro que se lhe apresentava e a opção foi fazer dele a opção principal para a baliza do Athletic, recorda Javier Clemente, que lançou Zubizarreta no clube basco.


Clemente elogia o perfil de Zubizarreta, destacando a sua capacidade de liderança e a forma como se impôs mesmo sendo ainda muito jovem. Demonstrou em todos os momentos ser um homem de equipa, isto mesmo nos seus 18 anos, lidando com gente muito mais velha. Trabalhava imenso, estimulava e era um homem com uma grande capacidade de reflexão, afirma o antigo treinador.

Uma carreira de sucesso na Seleção Espanhola


Depois da afirmação no Athletic, Zubizarreta deu o salto para o Barcelona, onde se consolidou como um dos melhores guarda-redes do mundo na sua época. Pela Seleção Espanhola, representou o país em 57 jogos, incluindo presenças nos Mundiais de 1994 e 1996 e no Europeu de 1996.


Clemente destaca que, apesar da pressão, Zubizarreta conseguiu manter-se como a opção principal na baliza da seleção. Se esteve 15 anos como titular no Athletic, na seleção espanhola e no Barcelona, estou certo que as críticas foram muito menores do que os feitos. E também sei que todas elas apenas foram alimentadas e geradas por jornais de Madrid, porque havia uma pressão para que Buyo, do Real Madrid, que também tinha as suas qualidades, fosse o escolhido, explica.

O regresso às origens e a reinvenção como dirigente


Após a carreira de jogador, Zubizarreta rumou ao FC Porto, onde desempenha atualmente o cargo de diretor desportivo. Clemente elogia a capacidade de adaptação e a atenção de Zubizarreta ao futebol jovem, algo que foi uma constante ao longo da sua carreira.


Nunca foi só entendido em futebol basco, nem um apologista do estilo do Barcelona. É alguém, sobretudo, atento ao futebol jovem, que rapidamente entende as virtudes que podem fazer a diferença. Naturalmente, retira muito partido da sua experiência de vida e de jogador depois de assentar em clubes da dimensão do Athletic e Barcelona, destaca Clemente.

O legado de um homem de futebol


Javier Clemente resume o legado de Andoni Zubizarreta como um "homem de equipa" e um profissional com uma "grande capacidade de reflexão". Estas características, aliadas à sua vasta experiência como jogador, fazem de Zubizarreta um dirigente respeitado no mundo do futebol.


Para Clemente, a nomeação de Zubizarreta para o cargo de diretor desportivo do FC Porto é um reconhecimento do seu valor. Se jogou o tempo que jogou em equipas importantes, associando-se ao seu trajeto a seriedade, personalidade e os múltiplos conhecimentos, demonstrou todas as ferramentas para ser um grande diretor desportivo, conclui.

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  1. Bruno Lage deixou um aviso aos rivais: «Clássico? Amanhã temos de reagir à Benfica perante os nossos adeptos»
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  3. Vítor Bruno reconheceu que o menor tempo de recuperação face ao rival é «sempre um constrangimento»
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Histórias de benfiquistas em Munique antes da final

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Javier Balboa: a promessa que não se concretizou em Portugal

  1. Um jogador com muito potencial formado no Real Madrid
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  3. Não conseguiu impor-se no Benfica devido a lesões e falta de oportunidades
  4. Rescindiu com o Benfica em 2011 para assinar com o Beira-Mar
  5. Jogou 2 épocas no Beira-Mar e 2 no Estoril antes de sair de Portugal

O Benfica de Lage e a lição do Porto em Roma

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O Onze Ideal do Clássico Benfica vs FC Porto

  1. Diogo Costa, guarda-redes do FC Porto avaliado em 35 milhões de euros
  2. Pepe (FC Porto, 8M€), David Carmo (Benfica, 30M€), Otávio (FC Porto, 35M€) e Nuno Mendes (Benfica, 45M€)
  3. Vitinha (FC Porto, 40M€), Matheus Nunes (Sporting, 45M€) e João Mário (Benfica, 30M€)
  4. Mehdi Taremi (FC Porto, 25M€), Darwin Núñez (Benfica, 80M€) e Rafa Silva (Benfica, 35M€)