O candidato à presidência do FC Porto, André Villas-Boas, marcou presença numa sessão na Casa do FC Porto em Viseu, onde discutiu diversos temas relevantes para o clube. Uma das questões em destaque foi a polémica em torno da localização da academia do clube, entre a Maia e Gaia. Villas-Boas expressou preocupações sobre o plano apresentado por Pinto da Costa, que poderá enfrentar atrasos e embargos. Em relação aos sete milhões de euros a serem gastos em movimentos de terras, Villas-Boas questionou a viabilidade construtiva do projeto na Maia, destacando a importância de não desperdiçar recursos. O candidato enfatizou a necessidade de uma gestão responsável e sustentável para o futuro do FC Porto.
Investimento Responsável na Academia
Villas-Boas falou sobre a importância de gerar receita através da valorização dos jovens talentos do clube, citando o exemplo do Ajax. Ele ressaltou a sensibilidade do ecossistema do futebol e a necessidade de o futebol português se adaptar constantemente. O candidato destacou a filosofia desportiva do clube e a pressão para conquistar títulos, enfatizando a importância de construir equipas competitivas de forma sustentável.
Centralização em Gaia para Melhorias Desportivas
Em relação ao Centro de Alto Rendimento, Villas-Boas defendeu a escolha de Gaia como localização, destacando a unidade entre a formação e o futebol profissional. O candidato explicou detalhadamente o projeto e as razões por trás da decisão, enfatizando a importância de uma abordagem estruturada e financeiramente viável para o clube. Villas-Boas ressaltou a necessidade de reorganização na área desportiva e a sua determinação em utilizar as suas experiências como treinador profissional para garantir o sucesso e a sustentabilidade do FC Porto.
Gestão Transparente e Investimento a Longo Prazo
O candidato expressou preocupações sobre a antecipação de receitas e as contrapartidas associadas, alertando para possíveis impactos futuros. Villas-Boas destacou a importância de uma gestão transparente e responsável para garantir que o clube mantenha a sua identidade e valores ao longo do tempo. Em relação às eleições e ao futuro do FC Porto, o candidato mencionou a possibilidade de uma recandidatura em 2018, caso não seja eleito no presente ato eleitoral.