O FC Porto encontra-se numa encruzilhada financeira e desportiva, enfrentando pressão para manter os seus talentosos jogadores após exibições destacadas na Liga dos Campeões e no clássico frente ao Benfica. Em entrevista, o presidente do clube, Pinto da Costa, afirmou: «Saberemos controlar para evitar o mais possível a venda de qualquer jogador». A determinação do FC Porto em manter jogadores como Galeno, Diogo Costa, Evanilson e Pepê tem sido evidente, apesar do interesse de grandes clubes. Pinto da Costa enfatizou a importância da juventude da equipa, referindo que «os jogadores são muito jovens, é uma equipa muito jovem, que deu muito trabalho a fazer». Além disso, o destaque foi dado à preparação financeira da SAD para resistir à pressão de vendas, com a garantia de que «os capitais próprios vão ficar largamente positivos no próximo semestre».
Enquanto o FC Porto se debate com estas questões, a candidatura de André Villas-Boas trouxe preocupações em relação às decisões tomadas pela direção antes das eleições. Villas-Boas lamentou a falta de consideração pelos associados devido a decisões «tão estruturantes para o futuro do FC Porto numa fase tão decisiva». A necessidade de reformular o clube financeiramente foi realçada pelo candidato, que sublinhou a importância da compra e venda de jogadores para a sustentabilidade a longo prazo.
José Pereira da Costa, escolha de Villas-Boas para administrador financeiro da SAD, alertou para a possível necessidade de vender jogadores devido à falta de receitas de televisão antecipadas e à eventual não qualificação para a Liga dos Campeões. Pereira da Costa afirmou que «não há soluções milagrosas» e que poderá ser necessário «vender um ou dois jogadores bem vendidos» para estabilizar a situação financeira da SAD.