O treinador alemão Roger Schmidt, atualmente no comando do Benfica, revelou os detalhes da sua contratação pelo clube da Luz em entrevista ao podcast Spielmacher. Após uma época de sucesso no PSV Eindhoven, onde quase se sagrou campeão, Schmidt decidiu aceitar o desafio de orientar as águias, apesar da situação menos positiva que o Benfica atravessava na altura.
Contacto do Benfica
«O PSV, à época, queria renovar o contrato, mas decidi que queria fazer qualquer coisa diferente e anunciei-o bem cedo. Quase fomos campeões, ganhámos a Taça. E depois pensei: 'Muito bem, agora vou fazer uma coisa diferente.'», explicou Schmidt. E quando pensou nisso, disse: «'Um clube como o Benfica seria, de alguma forma, o futebol, o Benfica é também futebol. É a isso que associo quando penso no Benfica, desde jovem ou mesmo criança. São clubes que ficam na nossa memória.»
O técnico revelou que, «no dia seguinte a dizer que não continuaria no PSV, o Benfica contactou-me. Dois dias mais tarde, estávamos em Dusseldorf e percebi: 'Muito bem, irei, apesar de não estarem numa situação particularmente boa na altura. Não ganhava há muito tempo, mas pensei que iria para o clube e que poderia integrar-me bem. Talvez tenha sido um pouco o destino.»
A proposta do Benfica
Schmidt contou ainda que Rui Costa e Lourenço Pereira Coelho, presidente e diretor-geral para o futebol do Benfica, respetivamente, lhe transmitiram que, apesar de o Benfica se ter qualificado para a Liga dos Campeões na época anterior, «queremos que o Benfica jogue como o PSV». Uma abordagem que terá convencido o técnico alemão a aceitar o desafio de orientar as águias.