Presidente do FC Famalicão critica propostas para reformar o futebol português

  1. Presidente do FC Famalicão critica propostas de reforma do futebol português
  2. Defende a necessidade de um estudo aprofundado
  3. Discorda da implementação de ideias sem análise cuidada
  4. Afirma que o futebol português nunca esteve unido

Miguel Ribeiro, presidente do FC Famalicão, deixou duras críticas sobre as recentes propostas de reforma do futebol português. “São dois temas que vão ter de ser estudados. De início, não consigo dar resposta porque são temas tão estruturantes e tão importantes, mas carecem de estudo. Para quem tem tanta responsabilidades, ter apenas opiniões é muito pouco”, começou por dizer.

O dirigente enalteceu a necessidade de um estudo profundo antes de tomar qualquer decisão sobre a redução do número de equipas no campeonato e as alterações à Taça da Liga. “Temos de estudar em profundidade o que é melhor para o futebol português, estudar profundamente os cenários. Infelizmente, noto que o futebol português está sempre muito assente no que é melhor para clube A e para o clube B do que em decisões globais.”

## Redução do número de equipas e alterações à Taça da Liga

Apesar de não discordar da ideia de disputar a Taça da Liga sem a presença dos três grandes clubes, Ribeiro criticou a implementação de ideias tão definidas sem uma cuidadosa análise. “É uma questão de estudarmos, até pode ser interessante. Reduz os jogos dos grandes e permite que outros possam vencer uma competição, mas pode reduzir demasiado a competição do ponto de vista económicos”, afirmou.

“Pasma-me um pouco este tipo de opiniões tão definidas, decisivas e tão claras sem haver um estudo base para perceber o melhor caminho”, atirou, antes de deixar duras críticas sobre o estado atual do futebol português. “O futebol português nunca esteve unido e também não vai ser agora. Não devemos esperar união, isso é uma utopia. Nunca vai acontecer.”