Assembleia Geral marcada por reprovação do relatório e contas
A Assembleia Geral do Benfica desta sexta-feira ficou marcada pela reprovação do relatório e contas do clube referente à época 2023/24, com 53,63% dos sócios a votarem contra. Perante este resultado, o presidente Rui Costa discursou no final da reunião, abordando diversos temas que têm estado no centro das atenções do clube.
Venda antecipada de João Neves
Uma das principais questões levantadas por Rui Costa foi a venda do jovem João Neves. O presidente encarnado negou ter dito que a venda antecipada do jogador resolveria os problemas financeiros do clube: «Disseram que eu teria dito na BTV que teria resolvido o problema financeiro do Benfica se tivesse vendido João Neves mais cedo e não foi nada disso que eu disse. Não sou irresponsável e não era por ter vendido mais cedo que resolveria o problema financeiro do Benfica. Resolvia o problema do exercício se tivesse vendido mais cedo. Se tivesse feito a venda até 30 de julho apresentava um resultado positivo e hoje, se calhar, estava aqui a apresentar outros números.»
Centralização dos direitos televisivos
Quanto à centralização dos direitos televisivos, Rui Costa garantiu que o Benfica «estará sempre no centro das negociações e não sairá prejudicado». O presidente encarnado revelou ainda que quem estava a tratar desta questão com a Liga Portugal era Luís Mendes, antigo diretor financeiro do clube que recentemente deu uma entrevista a sugerir a derrota de Rui Costa em caso de eleições.
Saída de Luís Mendes e modalidades do Benfica
Sobre a saída de Luís Mendes, Rui Costa lamentou o seu «desaparecimento» dois dias antes da Assembleia Geral, afirmando que o ex-dirigente «justifica-se de uma maneira que não tem pés nem cabeça».
No que diz respeito às modalidades do Benfica, o presidente reconheceu que «em muitas modalidades há muitos atletas que vestem mais a camisola da Seleção Nacional do que a do Benfica», admitindo a necessidade de um projeto «bem pensado» para evitar «valores exagerados em modalidades em que os adeptos praticamente não estão presentes».