Início conturbado
O arranque do Benfica na nova época não foi o ideal, levando à anunciada saída do treinador Roger Schmidt. «Perder no início, algo sempre inesperado, fez soar os sinos na enorme família benfiquista, com o respetivo efeito a estender-se inevitavelmente aos encontros seguintes», reflete o articulista.
Um início vitorioso era considerado «obrigatório face à contestação herdada da época anterior». Confirmando-se a saída de Schmidt, «procura-se agora um novo líder que enfim devolva a paz e o bom futebol ao Benfica». Tarefa «tão importante quanto difícil», numa altura em que «ninguém parece querer ninguém».
Reforços promissores
Ante o «evidente espaço deixado pelas saídas de jogadores importantes, entretanto vendidos», o Benfica «respondeu com aquisições criteriosas e, pelo que têm evidenciado, de provável sucesso». As três contratações feitas até ao início da liga «vêm justificando a aposta do clube».
Dois deles, Beste e Barreiro, «ainda sem deslumbrar, mas creditados pelo seu rendimento num campeonato alemão claramente mais competitivo que o nosso». Outro, Pavlidis, «chegou logo embalado e que brilha pelos golos que vai colecionando, mas também pelo muito que joga e corre».
Novo fôlego no ataque
A posição de «comandante do ataque, tão importante quanto mal gerida nas duas épocas passadas, ganha agora, e finalmente, um novo fôlego». Pavlidis «entusiasma os adeptos, com a sua qualidade fundamental na finalização e a capacidade de recetor do jogo dos médios».
Na reta final do mercado, «o clube consegue preencher as faltas identificadas, com oportunidade e critério apurado nas escolhas». Jovens, «mas com a maturidade e experiência que os respetivos trajetos confirmam, condição ótima para o rendimento imediato».