A apenas seis dias de partir para França, onde irá competir nos Jogos de Paris-2024, e no dia em que celebrou o 23.º aniversário, a atiradora Maria Inês Barros deixou a Associação dos Caçadores do Vale do Tâmega para assinar contrato com o Benfica.
Esta aquisição faz com que as águias passem a contar com o máximo de 32 atletas no evento, 22 dos quais a integrar a Missão de Portugal e os restantes por outros países. Isto porque, entretanto, o defesa-central Nicolás Otamendi irá alinhar pela seleção de futebol argentina.
«É um grande orgulho representar o Benfica»
É um grande orgulho representar o Benfica. Era uma coisa que já queria há algum tempo e que me deixa extremamente contente, referiu Maria Inês à comunicação do clube da Luz.
Note-se que na capital francesa será a primeira olímpica lusa em tiro com armas de caça, na variante de fosso olímpico, em que Armando Marques foi prata em Montreal-1976 apenas pela diferença de um prato face ao vencedor.
Especialista em tiro ao voo
Maria Inês Barros sagrou-se campeã europeia em Osijek (Croácia), em setembro de 2023, o que, automaticamente, lhe garantiu a qualificação para Paris-2024, ou melhor, assegurou uma vaga para Portugal. Mais nenhum português conseguiu apurar-se no tiro depois de em Tóquio-2020 João Paulo Azevedo ter marcado presença, igualmente, em trap, tendo terminado no 20.º lugar.
É espetacular fazer parte desta família, que é tão grande e tem tanta representação num evento como os Jogos Olímpicos, e que tem arrecadado tantas medalhas, declarou ainda a estudante de veterinária, que se descreveu como «muito competitiva e persistente».