O Benfica encontrou uma solução para o lado esquerdo da defesa com a contratação de Jan-Niklas Beste, que foi oficializado como reforço dos encarnados, até 2029, na noite de quinta-feira.
O alemão, de 25 anos, fez a sua formação no Borussia Dortmund enquanto lateral-esquerdo, mas destacou-se no Heidenheim, nas duas últimas épocas, em zonas um pouco mais subidas no terreno - chegou até a jogar no lado direito. É, portanto, um jogador que se destaca pelas suas capacidades ofensivas: na última época somou 21 contribuições para golo (oito golos e 13 assistências) e, na anterior, tinha registado 25 (12 golos e 13 assistências).
Capacidades ofensivas
Como «os principais argumentos de Beste são o cruzamento, remate de fora da área e bolas paradas», segundo o artigo, o jogador alemão rematou, em média, 1.56 vezes por jogo, tendo entrado no último terço do adversário em 2.72 ocasiões. Também tem uma média assinalável de passes-chave (2.59) em cada partida e destaca-se pelo sucesso nos cruzamentos (2.97 por jogo), «um pouco à semelhança de Grimaldo, salvo as devidas comparações».
Três dos golos que apontou na temporada passada surgiram através de remates de dentro da área, enquanto os restantes cinco foram com recurso a pontapés de longa distância. Importa, ainda, destacar que Jan-Niklas Beste «teve uma percentagem de eficácia de golos de livre de 20%. Pode, por isso, ser uma mais-valia neste capítulo».
Capacidades defensivas
No que toca a aspetos defensivos, é um jogador forte nos duelos, tendo conquistado mais de metade daqueles que disputou na última época (5.38 por jogo, uma percentagem de sucesso de 53.6%). Em média, somou mais de dois desarmes em cada partida e teve um registo superior a quatro bolas recuperadas por jogo.
Beste chega à Luz com provas dadas e pode ser um acréscimo em vários aspetos do jogo, como bolas paradas e cruzamentos para a área. Resta perceber como se adapta e se, de facto, Roger Schmidt «vai utilizar o compatriota como lateral-esquerdo e apostar na sua capacidade física para fazer todo o corredor» ou se «aposta em Beste como extremo. Este último cenário parece mais improvável».