O treinador da seleção olímpica da Ucrânia, Ruslan Rotan, expressou a sua deceção após o Benfica ter recusado libertar o guarda-redes Trubin para participar nos Jogos Olímpicos. Trubin é considerado o principal guarda-redes da equipa ucraniana, mas não poderá integrar o plantel olímpico devido à posição do clube da Luz.
«Grande perda para nós»
«Trubin é o nosso principal guarda-redes e queríamos muito contar com ele. É uma pena e uma grande perda para nós. Infelizmente, o Benfica não o libertou», lamentou Ruslan Rotan. O treinador ucraniano não quis atacar diretamente os responsáveis do Benfica, mas apontou a «diferença de tratamento» em relação a Otamendi, que foi convocado pela Argentina.
«Entendemos o Benfica, mas o Otamendi vai. Não deixam de ser opções diferentes», disse Rotan, de forma irónica.
Futuro promissor
Segundo Rotan, o Benfica justificou a decisão pelo facto de Trubin ser «um jogador muito importante para a equipa», algo que o técnico ucraniano não contesta. «Ele é a primeira escolha no Benfica e isso é muito bom para ele. Tem muita qualidade e na Ucrânia todos acreditam que no futuro, e dentro de um ou dois anos, chegue a uma equipa de um campeonato de topo, como Inglaterra ou Itália», afirmou Rotan.
De facto, a empresária de Trubin, Maryna Andriienko, já havia apontado a Premier League e a Serie A como possíveis destinos para o guarda-redes no próximo verão. «Será interessante acompanhar a situação dos guarda-redes da Premier League no próximo verão. Temos uma excelente oportunidade de provar o nosso valor», disse em janeiro.