É impossível não reconhecer o papel predominante de Ángel Di María na vitória recente do Benfica sobre o FC Porto na Supertaça. O exímio atleta argentino, que tem um histórico impressionante de golos em finais, voltou a brilhar ao inaugurar o marcador aos 61 minutos, após um passe decisivo de Kokçu. Aos 68 minutos, Petar Musa consolidou a vitória com o segundo golo do Benfica.
Este não é um episódio isolado na carreira de Di María. A fase decisiva dos jogos parece ser o palco favorito do argentino. A sua afinidade com os golos em finais remonta a 2008, quando selou a vitória da Argentina na final dos Jogos Olímpicos em Pequim com o único golo do jogo contra a Nigéria. Esta propensão para golos em momentos críticos continuou em Madrid, onde marcou na Supertaça contra o Barcelona. Em Paris, ao serviço do PSG, também foi decisivo em numerosas ocasiões com um total de seis golos.
Os últimos anos têm visto ainda mais sucesso para Di María, ao conseguir o golo da vitória na Copa América contra o Brasil e ao marcar na final da Argentina contra a Itália. Em dezembro passado, na final do Mundial contra a França, voltou a mostrar o seu valor marcando o segundo golo para a Argentina.
Com uma taxa de sucesso de 36% em finais, Ángel Di María é verdadeiramente um especialista quando as apostas são altas. Esta mais recente vitória do Benfica sela a terceira final em que Di María desempenhou um papel crucial para o clube português, mantendo assim a sua carreira 100% vitoriosa na liga portuguesa.