De acordo com Jorge Castelo, o Benfica tem enfrentado dificuldades nesta temporada devido a algumas particularidades. A equipe passou por mudanças no elenco, o que resultou em diferenças no desempenho em relação ao ano anterior. Além disso, o fato de o Benfica ter começado a temporada mais cedo no ano passado, devido à participação na Liga dos Campeões, proporcionou uma estabilidade organizativa que não tem sido replicada nesta temporada.
Uma das questões levantadas por Castelo está relacionada à falta de um ponta de lança que marque gols e tenha importância na fase defensiva do jogo. Segundo ele, isso é fundamental para o sucesso da equipe. O treinador mencionou Tengstedt como o jogador mais próximo de desempenhar esse papel atualmente.
Outro ponto destacado por Castelo é a falta de compactação e sincronização setorial da equipe nesta temporada. No ano passado, o Benfica conseguia recuperar a bola mais perto da baliza adversária, o que resultava em menos passes e mais jogadores envolvidos na criação e finalização de jogadas. No entanto, este ano a equipe tem recuperado a bola mais longe da baliza adversária, o que exige mais situações de 1 contra 1 ou 2 contra 2 e mais passes.
Castelo também mencionou a liderança de Roger Schmidt como um aspecto a ser considerado. Ele acredita que alguns jogadores não têm o mesmo compromisso defensivo em comparação com a temporada anterior e que a elevação de certos jogadores, como Di María, pode ter impacto negativo nos demais jogadores da equipe.
Em relação aos reforços, Castelo defende que o Benfica precisa de sangue novo e, principalmente, de um ponta de lança que seja eficiente na finalização. Ele aponta que existem opções no elenco atual, mas nenhum deles tem conseguido marcar gols com regularidade.
A análise de Jorge Castelo oferece insights importantes sobre a situação do Benfica e indica algumas soluções que podem ajudar a equipe a evoluir e superar as dificuldades enfrentadas nesta temporada.