A última jornada da I Liga trouxe momentos de tensão e decisões controversas que foram analisadas por especialistas em arbitragem. A situação ocorrida no jogo entre o Sporting e o Vitória de Guimarães foi uma das que gerou debate. Jorge Coroado comentou a falta alegada de Tiago Silva sobre St. Juste, afirmando que foi uma MÁ DECISÃO
, uma vez que “Tiago Silva agarrou ostensivamente e derrubou St. Juste. Impunha-se penálti e cartão amarelo.”
Esta opinião contrasta com a de José Leirós, que viu a situação de outra forma, apontando que “St. Juste bem reclamou para Veríssimo ver bem e o árbitro viu bem. Não houve motivo para penálti.”
Leirós destacou que a disputa entre os jogadores estava num momento em que “a bola vinha no ar”
e, portanto, não havia necessidade de assinalar a falta. Fortunato Azevedo reforçou esta visão, considerando que “Tiago Silva e St. Juste tentam ganhar a posição, ambos utilizando os braços. Fez bem o árbitro em nada assinalar. Lance perfeitamente legal.”
No jogo entre o FC Porto e o Nacional, a discussão girou em torno de outra decisão: se Fábio Vieira cometeu uma falta que justificasse um penálti sobre João Aurélio. Jorge Coroado teve uma posição clara, afirmando que foi uma BOA DECISÃO
, uma vez que “Fábio Vieira, com a perna direita, deu toque no pé esquerdo de João Aurélio, fazendo-o tropeçar e cair. Penálti inequívoco.”
José Leirós corroborou essa avaliação, mencionando que “Fábio Vieira tocou com a perna em João Aurélio, rasteirando-o”
e que “José Bessa analisou bem com o auxílio do VAR.”
Por fim, Fortunato Azevedo também defendeu a decisão, afirmando que “Fábio Vieira, de forma imprudente, atinge o pé esquerdo de João Aurélio. Penálti assinalado após intervenção do VAR.”
Estas análises dos especialistas demonstram como as decisões de arbitragem podem ser interpretadas de forma diversa dependendo do contexto e da visão individual. As opiniões divergentes sobre lances polémicos ressaltam a complexidade do papel do árbitro, que deve agir com segurança em momentos de decisão.