O Famalicão prepara-se para um desafio exigente no Estádio da Madeira, a Choupana, onde enfrentará o Nacional. O treinador Hugo Oliveira antecipa um jogo de muitas dificuldades, não só pelas qualidades do adversário, mas também pelas condições únicas do estádio.
Na antevisão da partida da 10.ª jornada da Liga, o técnico sublinhou a importância da preparação e da mentalidade da sua equipa para superar os obstáculos que se avizinham. A solidez e a disciplina serão cruciais, mas Oliveira reconhece que a Choupana é um fator que dificulta a tarefa do Famalicão.
O Desafio da Choupana
Hugo Oliveira está ciente das dificuldades que a sua equipa vai enfrentar. “Espera-nos um jogo difícil, num estádio que não é complicado apenas para o Famalicão, mas para todas as equipas do campeonato. O Nacional é uma equipa sólida, extremamente bem organizada. Têm um treinador que está estável no clube, completamente adaptado às suas ideias e objetivos”
, afirmou o técnico.
O desafio não se limita apenas à qualidade do adversário, mas também às condições climáticas que podem afetar o desempenho da sua equipa. Oliveira reconhece a importância da disciplina e da solidez, mas deixa claro que não consegue reproduzir as condições singulares da Choupana. “A disciplina e a solidez vão ajudar-nos, mas eu não consigo recriar as condições da Choupana, nem o que o adversário faz. Eu acredito que o planeamento deve ser agregado às nossas ideias, olhando para nuances do adversário, mas rigorosos na nossa forma de pensar”
, acrescentou.
A Evolução do Campeonato
O treinador destaca a evolução da tabela classificativa, cuja forma começa a ter impacto nos jogos, tornando-os mais intensos e difíceis. “Quando a tabela classificativa começa a ganhar forma, os jogos tornam-se mais difíceis, é algo muito típico do nosso campeonato. Começam as lutas diretas pelos lugares europeus, pela manutenção, pelo título... Eu procuro que o dia-a-dia não esteja ligado àquilo que não controlamos”
, explicou Oliveira. Essa abordagem estratégica pode ser crucial para enfrentar um Nacional que se mostra forte em casa.
A Mentalidade e o Legado
Oliveira também faz uma referência ao seu mentor, Vítor Oliveira, que costumava dizer: “A cara de quem ganha não é igual à cara de quem perde”
. Esta citação serve como uma motivação para a sua equipa, que deve focar no desenvolvimento contínuo do trabalho em vez de se prender apenas ao resultado imediato. Ele admite que o Famalicão já cumpriu boas exibições, mesmo em empates que, à primeira vista, poderiam parecer dececionantes. “Digo sem qualquer problema que já empatámos jogos em que estivemos melhor do que frente ao Vitória de Guimarães”
, concluiu.
Por fim, Hugo Oliveira conclui com uma menção aos jogadores indisponíveis da equipa, reforçando a importância do conjunto no jogo que se aproxima. Embora Óscar Aranda e Roméo Beney ainda estejam sob cuidados médicos, a confiança permanece na preparação e na abordagem ao próximo desafio em campo.