O 'Movimento Hoje e Sempre Sporting', composto por um grupo de sócios do Sporting, contestou a inclusão do ponto sobre o voto universal na ordem de trabalhos da Assembleia Geral (AG) marcada para domingo, em Lisboa.
Em comunicado, o movimento expressou a sua preocupação com a possibilidade de introdução do voto eletrónico à distância, junto ao voto presencial já existente, nas Assembleias Gerais comuns e eleitorais do clube. O movimento argumenta que este modelo de votação, que permite a votação antes e durante o debate dos assuntos, pode criar um clima de divisão entre os sportinguistas.
O grupo de sócios do Sporting não está contra o voto eletrónico, mas defende que todos os sócios com capacidade eleitoral ativa possam exercer o seu direito de voto de forma presencial, nos núcleos do clube ou em outros locais específicos, de acordo com critérios definidos. Estes critérios devem ser baseados nos princípios da confidencialidade, intransmissibilidade e segurança do voto.
Segundo o comunicado do movimento, a discussão deste tema sensível e fraturante poderá criar um clima de divisão contrário aos interesses supremos do Sporting. O movimento defende assim a retirada deste ponto da ordem de trabalhos, com o objetivo de assegurar a coesão dos sportinguistas no atual momento do clube, em que várias modalidades estão a iniciar a época desportiva 2023/24 e a equipa de futebol sénior está em primeiro lugar na tabela da 1.ª Liga.
Além da questão do voto universal, a AG do Sporting irá também votar o Relatório e Contas de 2022/23 do clube, a proposta de atribuição do nome de Cristiano Ronaldo à porta 7 do Estádio José Alvalade e a venda de um prédio urbano em Benavente, para a reativação de um núcleo local.