São jogos como este que nos deixam literalmente presos ao sofá, acompanhando com ansiedade cada lance. Depois de terem aberto a temporada com a Supertaça (3-4) - onde a emoção não faltou -, os eternos rivais Sporting e FC Porto voltam a encontrar-se, este sábado, apenas quatro semanas depois, agora para o campeonato.
Sporting recupera de forma categórica
Apesar dessa derrota logo a abrir na temporada, a verdade é que o leão parece ter sarado devidamente as feridas e venceu, de forma categórica, os três jogos seguintes, com direito a duas goleadas, um total de 14 golos marcados e apenas dois sofridos. A máquina de Rúben Amorim parece mais do que oleada e o campeão respira uma confiança no seu próprio jogo que o torna um perigo para qualquer adversário que possa enfrentar.
Para este jogo, Rúben Amorim já tem à sua disposição o capitão e médio Morten Hjulmand, que deve, assim, voltar à titularidade, roubando, muito provavelmente, a vaga a Daniel Bragança, para trazer maior segurança ao meio-campo, com Morita. Além dessa, dificilmente haverá grandes mudanças no onze inicial. Há, no entanto, a forte possibilidade de haver novidades na ala esquerda, com Matheus Reis e Nuno Santos à espreita do lugar de Geny.
FC Porto aposta na prata da casa
Foram algumas as novidades impostas na equipa por Vítor Bruno face ao seu antecessor, Sérgio Conceição, e a equipa mudou um pouco a forma de jogar, com a aposta (quase por obrigação) na prata da casa e nos jovens. A verdade é que tem resultado e, por isso, não se esperam grandes mexidas no onze inicial, embora haja espaço para surpresas, inclusive, quiçá, uma possível estreia do reforço Samu Omorodion.
251º Clássico histórico
Há poucas equipas em Portugal que se conheçam tão bem como estes dois eternos rivais e este será o 251º Clássico entre si. O equilíbrio é grande a nível histórico, mas há ligeiro ascendente portista, com um total de 93 vitórias, entre todas as provas, contra 84 dos leões. Contudo, o fator casa é muitíssimo relevante (normalmente) e prova disso é que nos 115 jogos disputados na casa do Sporting, a turma verde e branca venceu 58, contra «apenas» 23 triunfos portistas.
Há que notar, no entanto, que durante a era de Sérgio Conceição, essas distâncias foram bastante reduzidas, de tal modo que o ex-técnico portista era um pouco o «tendão de Aquiles» de Rúben Amorim, como afirmou em declarações.